Desde pequenos sonhamos, invariavelmente, sonhos loucos,
viagens. Crescemos e na maior parte das
vezes deixamos escapar o encanto da infância, de dar asas à imaginação e tentar
fazer da vida a concretização das brincadeiras de criança. Deixamos involuntária e inconscientemente, nos
inserirem em uma globalização padronizada de consumo, costumes e hábitos que
depois, como uma teia que nos envolve, é improvável que seja rompida.
Quando imaginei Utopia Sustentável pensei nessa, talvez, válvula
de escape, colocar para fora as angústias cotidianas que não nos cansamos de
acompanhar através dos vários veículos de comunicação mundo afora. Desopilar o fígado para amainar a raiva
contida nas injustiças e desigualdades que presenciamos. E
também ser uma voz de indignação, escrevendo ou transcrevendo artigos
de parceiros, ideias e colaboração para um mundo melhor.
Torço para que em 2015, tal qual o ano que se encerra, várias
outras impensáveis utopias, desapareçam e, assim como Cuba com os EUA, outros
conflitos se resolvam; que sejam
encontradas as curas da AIDS e do Ebola; que a utopia da fome tenha fim; que a
Palestina, enfim, seja reconhecida, e a paz volte a reinar; que, a despeito do
modelo, capitalista , comunista ou socialista, tenhamos um mundo mais igual e
fraterno, menos violento e corrupto; que nossas crianças sejam respeitadas, bem como todos
os nossos velhinhos; que a humanidade, enfim, conscientize-se que precisa
proteger e cuidar do único planeta que temos, a Terra. Sem tanto egoísmo e ganância.
Nós aqui, continuaremos a torcer e acreditar que outras
utopias desaparecerão. Bom 2015!
Abraços sustentáveis
Odilon de Barros
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