Fukushima Insustentável
O governo do Japão informou
ontem (7) que a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, libera
diariamente cerca de 300 toneladas de água radioativa no mar. Em março de 2011,
um terremoto seguido por tsunami provocou vazamentos e explosões na usina,
gerando um dos piores acidentes radioativos da história recente do Japão.
A informação foi divulgada
depois que a empresa Tokyo Electric Power (Tpco), que administra a usina,
mostrou preocupação com a acumulação de água altamente radioativa no subsolo
dos reatores. O governo japonês disse que a maior parte da água contaminada
despejada no oceano se limita às áreas próximas da usina, que está isolada do
mar aberto por diques.
Redação Agência Brasil
Extremos de 2012 podem já ser o normal para o clima
Relatório reúne o trabalho de 384 pesquisadores
de 52 países e aponta que altas temperaturas, degelo do Ártico e aquecimento
dos oceanos fazem parte do que pode ser considerado o
novo padrão para o planeta.
A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos
Estados Unidos (NOAA) divulgou na última sexta-feira (1) um extenso relatório
sobre o clima em 2012, contendo centenas de dados e dezenas de gráficos que
detalham como o ano foi marcado por altas temperaturas, maior frequência e
intensidade de eventos extremos e pelo degelo do Ártico. Mas, o mais
preocupante é que a entidade sugere que o cenário visto no ano passado já pode
ser considerado como a nova “normalidade climática” do planeta.
“Muitos dos eventos que fizeram de 2012 um ano tão
interessante são parte de tendências de longo prazo que prevemos em um clima em
mudança – níveis de carbono estão aumentando, os oceanos estão subindo, o gelo
do Ártico está derretendo e nosso planeta como um todo está ficando um lugar
mais quente”, explicou Kathryn D. Sullivan, administradora da NOAA.
O relatório registra ainda a maior concentração de
gases do efeito estufa na atmosfera. A presença de dióxido de carbono, por
exemplo, ultrapassou pela primeira vez a marca das 400 partes por milhão em mais de 3,2 milhões de
anos.
por
Fabiano Ávila, do Carbono Brasil