No meio da mata, surgem casas de alto padrão. Da
janela de uma delas, uma moderna mansão de dois andares, o engenheiro civil
Arthur Pinheiro da Costa Ramos Neto, de 34 anos, tem uma vista privilegiada: a
Floresta Amazônica. O condomínio em que vive está em uma área de quatro milhões
de metros quadrados, duas vezes o tamanho do principado de Mônaco, cravada na
região do Tarumã, em Manaus, capital do Amazonas. “Acordar com a vista para a
floresta é impagável. Tenho que sentir essa paz e todo dia olhar essa
exuberância”, conta sorrindo. “Tem o canto dos passarinhos, os macacos passando
de um lado para o outro, preguiça, arara, cobra.”
Piscina cercada por área de floresta em Manaus.
foto: Gabriel Bonis
publicado originalmente carta capital