Se realmente fôssemos um país que aprendeu que a primeira lição
na vida de um político é não roubar, o primeiro ato após a descoberta de todo o
lodaçal da Operação Lava Jato seria inibir doações privadas para campanhas eleitorais.
Mas não, mesmo depois de o Supremo Tribunal Federal declarar,
na última semana, a inconstitucionalidade das doações, comandados por Cunha, Renan
e Temer, o Congresso articula, no apagar das luzes, a aprovação relâmpago de uma PEC que, segundo interpretações duvidosas, deverá forçar o STF a julgar a matéria
novamente. É a lei valendo apenas quando o resultado
interessa a quem as faz.
Feito isso, basta um simples ministro de nome Gilmar Mendes
pedir vistas do processo. E tudo volta a
ser como dantes no quartel da corrupção.
E olha que estamos falando do Supremo Tribunal Federal, instância maior
do judiciário brasileiro.
Será que o termo “INCONSTITUCIONAL”, doravante, terá outro
significado nos dicionários tupiniquins? Alô,
alô, OAB e políticos do bem, não vejo no horizonte ninguém entrar com um mandado
segurança preventivo, nenhuma ADIN.
Pobre Brasil. Um escárnio, uma vergonha.
Abraços Sustentáveis
Odilon de Barros
Nenhum comentário:
Postar um comentário