Prefeitos de todo o país debateram estratégias que precisarão ser adotadas pelos municípios para alcançar os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), que serão propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), no próximo ano.
A discussão ocorreu durante a 66ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que começou na última segunda-feira (10) e segue até esta terça-feira (11), em Campinas, interior de São Paulo.
Segundo Haroldo Machado Filho, representante da ONU, nos últimos dois anos houve intenso debate envolvendo os governos, universidades e setor privado num processo de elaboração desses objetivos. “Em julho de 2014, um grupo de trabalho aberto com 70 governos fizeram as propostas para um conjunto [de medidas], que reflete uma agenda inovadora”, declarou.
Os 17 objetivos serão anunciados na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro de 2015. De acordo com Haroldo, o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza envolve temas como saúde, educação, sustentabilidade econômica, emprego, infraestrutura, industrialização, sustentabilidade ambiental, mudança do clima, oceanos, consumo e produção sustentável. O ODS terá 169 metas associadas.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, comentou sobre a agenda socioambiental que implementou na capital paulista. Segundo ele, a estratégia do município é olhar não apenas para o lado ecológico, mas social das questões.
Haddad citou as mudanças na mobilidade urbana implementada na cidade, como os corredores de ônibus. “Estamos fazendo o óbvio, como impedir que um ônibus, às vezes com cem pessoas, fique preso no trânsito. Não tem cabimento [o coletivo] ficar preso no trânsito provocado pelo transporte individual motorizado”. Os ônibus tiveram um ganho de 50% na velocidade e as queixas dos usuários caíram 48%, segundo ele.
O prefeito destacou que além de favorecer quem utiliza o transporte público, o corredor Norte-Sul, por exemplo, caiu, diariamente, em duas toneladas a emissão de monóxido de carbono. Outra medida para amenizar a poluição do ar na cidade foi a demarcação de ciclovias. “Mobilidade ambiental e saúde pública estão juntas. Temos que atuar em relação a saúde pública, combatendo o sedentarismo e as doenças crônicas”, disse o prefeito.
O prefeito de Belo Horizonte (MG), Márcio Lacerda, disse que o protagonismo do município na sustentabilidade começou em 2005. A ONU escolheu Belo Horizonte como piloto de acompanhamento, tonando-se um observatório da ONU.
Márcio acredita que, antigamente, sustentabilidade era vista puramente como uma questão ambiental. “A medida que o ambiental se associa à nossa sobrevivência, esse conceito muda”, declarou. Agência Brasil
A discussão ocorreu durante a 66ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que começou na última segunda-feira (10) e segue até esta terça-feira (11), em Campinas, interior de São Paulo.
Segundo Haroldo Machado Filho, representante da ONU, nos últimos dois anos houve intenso debate envolvendo os governos, universidades e setor privado num processo de elaboração desses objetivos. “Em julho de 2014, um grupo de trabalho aberto com 70 governos fizeram as propostas para um conjunto [de medidas], que reflete uma agenda inovadora”, declarou.
Os 17 objetivos serão anunciados na próxima Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro de 2015. De acordo com Haroldo, o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza envolve temas como saúde, educação, sustentabilidade econômica, emprego, infraestrutura, industrialização, sustentabilidade ambiental, mudança do clima, oceanos, consumo e produção sustentável. O ODS terá 169 metas associadas.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, comentou sobre a agenda socioambiental que implementou na capital paulista. Segundo ele, a estratégia do município é olhar não apenas para o lado ecológico, mas social das questões.
Haddad citou as mudanças na mobilidade urbana implementada na cidade, como os corredores de ônibus. “Estamos fazendo o óbvio, como impedir que um ônibus, às vezes com cem pessoas, fique preso no trânsito. Não tem cabimento [o coletivo] ficar preso no trânsito provocado pelo transporte individual motorizado”. Os ônibus tiveram um ganho de 50% na velocidade e as queixas dos usuários caíram 48%, segundo ele.
O prefeito destacou que além de favorecer quem utiliza o transporte público, o corredor Norte-Sul, por exemplo, caiu, diariamente, em duas toneladas a emissão de monóxido de carbono. Outra medida para amenizar a poluição do ar na cidade foi a demarcação de ciclovias. “Mobilidade ambiental e saúde pública estão juntas. Temos que atuar em relação a saúde pública, combatendo o sedentarismo e as doenças crônicas”, disse o prefeito.
O prefeito de Belo Horizonte (MG), Márcio Lacerda, disse que o protagonismo do município na sustentabilidade começou em 2005. A ONU escolheu Belo Horizonte como piloto de acompanhamento, tonando-se um observatório da ONU.
Márcio acredita que, antigamente, sustentabilidade era vista puramente como uma questão ambiental. “A medida que o ambiental se associa à nossa sobrevivência, esse conceito muda”, declarou. Agência Brasil
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