Talia Frenkel é uma fotojornalista norte-americana que por anos registrou imagens de desastres mundo a fora. Essa experiência permitiu que ela conhecesse pessoas diferentes e também problemas com os quais não estava acostumada. Em uma de suas viagens, ela conheceu mulheres africanas infectadas pelo vírus da AIDS. O problema veio junto com o desejo de encontrar uma solução.
“Enquanto eu estava tirando fotos, eu percebi que ao invés de desastres naturais, dessa vez eu estava olhando para um desastre evitável. Isso me chocou, principalmente o fato de a primeira causa de mortes de mulheres em idade reprodutiva (minha idade) ser a AIDS e a segunda, a morte de gestantes, ambas preventivas com uma camisinha”, explicou a jovem em declaração ao site Mother Nature Network.
Foto: Divulgação
Incomodada com essa situação e com a facilidade com que o problema poderia ser evitado, a jovem voltou ao seu país e, em 2008, iniciou um projeto de pesquisa para a fabricação de camisinhas com um viés sustentável.
Além de se preocupar com os materiais usados na produção, Talia tinha como principal ideal criar um preservativo que fosse acessível e que ajudasse, principalmente, as mulheres da África. Assim surgiu a marca L. condoms.
O formato de vendas é de 1:1, ou seja, a cada camisinha comprada nos Estados Unidos, outra é distribuída no continente africano. O projeto também lida com a questão dos gêneros, incentivando as mulheres a comprarem camisinhas. “Desde a nossa pesquisa até o processo de manufatura, embalagem e distribuição, nós focamos na questão de como dar poder às mulheres”, esclareceu a fotojornalista. Isso se refletiu até mesmo na matéria-prima, que é livre de glicerina e parabenos, para evitar irritações nas mulheres.
Para ter a sustentabilidade presente em todo o processo, os produtos são distribuídos por entregadores ciclistas. A linha está disponível em Manhattan, São Francisco e Los Angeles. Mas, a jovem pretende expandir o alcance, assim como os produtos fabricados. Ciclovivo/Utopia Sustentável
“Enquanto eu estava tirando fotos, eu percebi que ao invés de desastres naturais, dessa vez eu estava olhando para um desastre evitável. Isso me chocou, principalmente o fato de a primeira causa de mortes de mulheres em idade reprodutiva (minha idade) ser a AIDS e a segunda, a morte de gestantes, ambas preventivas com uma camisinha”, explicou a jovem em declaração ao site Mother Nature Network.
Foto: Divulgação
Além de se preocupar com os materiais usados na produção, Talia tinha como principal ideal criar um preservativo que fosse acessível e que ajudasse, principalmente, as mulheres da África. Assim surgiu a marca L. condoms.
O formato de vendas é de 1:1, ou seja, a cada camisinha comprada nos Estados Unidos, outra é distribuída no continente africano. O projeto também lida com a questão dos gêneros, incentivando as mulheres a comprarem camisinhas. “Desde a nossa pesquisa até o processo de manufatura, embalagem e distribuição, nós focamos na questão de como dar poder às mulheres”, esclareceu a fotojornalista. Isso se refletiu até mesmo na matéria-prima, que é livre de glicerina e parabenos, para evitar irritações nas mulheres.
Para ter a sustentabilidade presente em todo o processo, os produtos são distribuídos por entregadores ciclistas. A linha está disponível em Manhattan, São Francisco e Los Angeles. Mas, a jovem pretende expandir o alcance, assim como os produtos fabricados. Ciclovivo/Utopia Sustentável
Nenhum comentário:
Postar um comentário