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 Montesinho, aldeia de Portugal Portugal - A aldeia de Montesinho, em Bragança, tornou-se, esta terça-feira, a primeira da região Norte a ter iluminação pública exclusivamente LED, o que vai possibilitar uma economia anual £ 1.500 e uma redução de 65% no consumo de energia. No âmbito do plano do município de Bragança para a eficiência energética, a autarquia investiu 2.400 euros e substituiu 48 lâmpadas de iluminação pública pela nova tecnologia LED, que não só é amiga do ambiente como não necessita de manutenção durante 15 anos. "Isto é uma aposta clara do município que vem na ideia daquilo que o próprio município defende enquanto a uma cidade sustentável", explicou, em declarações à Lusa, o presidente da câmara, Hernâni DIas, adiantando que a intenção da autarquia é levar este projeto a mais aldeias. Atualmente, a câmara tem mesmo em curso uma candidatura para obtenção de vendas, no valor de meio milhão de euros, com vista à aquisição de entre 1.200 e 1.500 lâmpadas para instalar em outras aldeias. No momento, a aldeia de Montesinho, situada no parque natural, embora tenha apenas 25 habitantes é uma das mais emblemáticas localidades do Conselho e a única da região a beneficiar da novidade. Citado pela Lusa, o presidente da junta de freguesia, Carlos Silva, agradeceu a inovação e disse acreditar que os habitantes também apreciaram a ideia, apesar de alguns admitirem que a luz é mais fraca e que com as anteriores a visibilidade era melhor. Na cidade de Bragança, esta tecnologia já foi instalada numa rua junto aos Paços do Concelho e no túnel da Av. Sá Carneiro, onde se registou uma redução de 85% nos consumos energéticos. Anualmente, a autarquia brigantina gasta 1,5 milhões de euros em iluminação pública. O desejo da câmara é conseguir ter lâmpadas LED em toda a região, mas, por se tratar de equipamento caro, com um custo que ronda os 300 euros por unidade, ainda não é possível. A introdução da iluminação pública LED é uma das medidas inseridas num plano municipal que tem como metas a redução de consumos em 65% nos combustíveis dos transportes públicos, 47% nos edifícios e equipamentos municipais e 44% na iluminação, entre outras. Procel/Utopia Sustentável |
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