Cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos
desperdiçados anualmente não só causam grandes perdas econômicas, como também
tem impacto significativo nos recursos naturais dos quais a humanidade depende
para se alimentar. Essa é a conclusão de um novo relatório da Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
O documento informa que, a
cada ano, os alimentos produzidos, mas não consumidos, utilizam um volume de água
equivalente ao fluxo anual do rio Volga, na Rússia, e são responsáveis pela
emissão de 3,3 bilhões de toneladas de gases de efeito estufa na atmosfera do
planeta. Além destes impactos ambientais, as consequências econômicas diretas
do desperdício de alimentos (sem incluir peixes e frutos do mar) atingem o
montante de 750 bilhões dólares por ano, de acordo com as estimativas do estudo
da FAO.
“Todos
nós, agricultores e pescadores, processadores de alimentos e supermercados,
governos locais e nacionais e consumidores individuais, temos de fazer mudanças
ao longo de toda a cadeia alimentar humana para impedir que ocorra, desde já, o
desperdício e, não sendo isto possível, promover a reutilização ou a
reciclagem”, afirmou o Diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva.
“Não
podemos simplesmente permitir que um terço de todos os alimentos produzidos
seja perdido ou desperdiçado devido a práticas inadequadas, quando 870 milhões
de pessoas passam fome todos os dias”, disse ele. Site ONU
Brasil
C&A ganha
certificado Leed
A C&A da Rua dos Andradas, em Porto Alegre,
virou loja Eco, e recebeu o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental
Design).
O sistema de certificação para construções, que
assegura critérios de ecoeficiência reconhecidos internacionalmente, garantirá
know how para a varejista aplicar o conceito em prédios de novas lojas e também
naqueles que passarem por reformas.
Em torno de 30 obras estão em andamento
atualmente, incluindo filiais em reforma ou novas lojas. A loja Eco da Capital
gaúcha conta com um terraço verde de 6 mil metros quadrados e será aberto em
breve à visitação do público.
O local é utilizado pelos cerca de 180
colaboradores da loja como ambiente de descanso. A loja de 6 mil metros
quadrados tem registrado economia de 35% em energia elétrica e 46% de uso
de água. Além disso, 80,3% dos resíduos gerados pela obra (entulhos, bandejas
galvanizadas, lâmpadas e pisos) foram totalmente reciclados. Segundo o
consultor que acompanhou o processo de certificação da unidade do Centro, Guido
Petinelli, esta é a primeira loja varejista do País e o primeiro prédio do Sul
do Brasil com certificado LEED.