Uma nova pesquisa realizada em seis países pela Consumers International, a federação internacional de organizações de consumidores, mostra que um grande número de pessoas não tem conhecimento do grande impacto que as dietas não saudáveis estão tendo sobre a saúde pública global. A entidade brasileiraProteste, que integra a organização, destaca os dados nacionais da pesquisa.
Apenas 12% dos brasileiros identificaram que as dietas não saudáveis contribuem para mais mortes do que as guerras, o tabagismo, o consumo de álcool, o HIV/AIDS ou a malária. Quase nove em cada 10 brasileiros (88%) subestimam o impacto global de dietas pouco saudáveis quando comparados a outras causas.
A pesquisa também mostra a demanda por ações para ajudar os consumidores a escolher uma dieta saudável. Medidas como a redução de níveis elevados de gordura, açúcar e sal em alimentos todos os dias (74% apoiam fortemente, 25% apoiam), que regulamenta a comercialização de alimentos ricos em gordura, açúcar e sal para crianças (59% apoiam fortemente, 34% apoiam) e dando aos consumidores mais informações sobre os níveis de gordura, açúcar e sal nos alimentos (83% apoiam fortemente, 16% apoiam), receberam níveis muito elevados de apoio.
Para Amanda Longo, diretora geral da Consumers International (CI), a pesquisa sugere que poucas pessoas entendem a escala da crise de saúde que o mundo está enfrentando. Dietas pouco saudáveis contribuem para 11 milhões de mortes por ano, categoria acima do tabaco como a principal causa mundial de doenças não transmissíveis evitáveis, como doenças cardíacas e câncer. A obesidade por si só custa à economia mundial dois trilhões de dólares por ano.
Desde 1980, a prevalência de obesidade em todo o mundo quase dobrou e a incidência de diabetes tipo 2 aumentou com dietas pouco saudáveis, o maior contribuinte para o problema global.
A Consumers International tem feito campanha para uma Convenção Global para proteger e promover dietas saudáveis, usando um mecanismo semelhante ao da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, que envolveu a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados membros.
A proposta é comprometer os países membros da OMS com políticas que incluem restrições à comercialização de alimentos pouco saudáveis para crianças, melhor rotulagem nutricional, reformulação de alimentos transformados para reduzir a gordura, açúcar e sal e o uso de instrumentos fiscais para apoiar o consumo de alimentos saudáveis.
Um tratado mundial de promoção e proteção da alimentação saudável é fundamental, pois atualmente, mais de dois bilhões de pessoas estão acima do peso – ou quase 30% da população mundial; cerca de 11 milhões de mortes por ano estão ligadas à alimentação inadequada; e o impacto econômico chega a dois trilhões de dólares por ano – ou quase três por cento do PIB mundial. São números bastante alarmantes.
Apenas 12% dos brasileiros identificaram que as dietas não saudáveis contribuem para mais mortes do que as guerras, o tabagismo, o consumo de álcool, o HIV/AIDS ou a malária. Quase nove em cada 10 brasileiros (88%) subestimam o impacto global de dietas pouco saudáveis quando comparados a outras causas.
A pesquisa também mostra a demanda por ações para ajudar os consumidores a escolher uma dieta saudável. Medidas como a redução de níveis elevados de gordura, açúcar e sal em alimentos todos os dias (74% apoiam fortemente, 25% apoiam), que regulamenta a comercialização de alimentos ricos em gordura, açúcar e sal para crianças (59% apoiam fortemente, 34% apoiam) e dando aos consumidores mais informações sobre os níveis de gordura, açúcar e sal nos alimentos (83% apoiam fortemente, 16% apoiam), receberam níveis muito elevados de apoio.
Para Amanda Longo, diretora geral da Consumers International (CI), a pesquisa sugere que poucas pessoas entendem a escala da crise de saúde que o mundo está enfrentando. Dietas pouco saudáveis contribuem para 11 milhões de mortes por ano, categoria acima do tabaco como a principal causa mundial de doenças não transmissíveis evitáveis, como doenças cardíacas e câncer. A obesidade por si só custa à economia mundial dois trilhões de dólares por ano.
Desde 1980, a prevalência de obesidade em todo o mundo quase dobrou e a incidência de diabetes tipo 2 aumentou com dietas pouco saudáveis, o maior contribuinte para o problema global.
A Consumers International tem feito campanha para uma Convenção Global para proteger e promover dietas saudáveis, usando um mecanismo semelhante ao da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, que envolveu a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados membros.
A proposta é comprometer os países membros da OMS com políticas que incluem restrições à comercialização de alimentos pouco saudáveis para crianças, melhor rotulagem nutricional, reformulação de alimentos transformados para reduzir a gordura, açúcar e sal e o uso de instrumentos fiscais para apoiar o consumo de alimentos saudáveis.
Um tratado mundial de promoção e proteção da alimentação saudável é fundamental, pois atualmente, mais de dois bilhões de pessoas estão acima do peso – ou quase 30% da população mundial; cerca de 11 milhões de mortes por ano estão ligadas à alimentação inadequada; e o impacto econômico chega a dois trilhões de dólares por ano – ou quase três por cento do PIB mundial. São números bastante alarmantes.
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