quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Resíduos que matam

Estamos preparados para o gás de xisto e o pré-sal?

Anuncia-se que em novembro vão a leilão áreas brasileiras onde se pretende explorar o gás de xisto, da mesma forma que estão sendo leiloadas áreas do pré-sal para exploração de petróleo no mar. Deveríamos ser prudentes nas duas direções. No pré-sal, não se conhecem suficientemente possíveis consequências de exploração em áreas profundas. No caso do xisto, em vários países já há proibições de exploração ou restrições, por causa das consequências, na sua volta à superfície, da água e de insumos químicos injetados no solo para “fraturar” as camadas de rocha onde se encontra o gás a ser liberado. Mas as razões financeiras, em ambos os casos, são muito fortes e estão prevalecendo em vários lugares, principalmente nos Estados Unidos.
No Brasil, onde a tecnologia para o fraturamento de rochas ainda vai começar a ser utilizada, há um questionamento forte da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências, que, em carta à presidente da República (5/8), manifestaram sua preocupação com esse leilão para campos de gás em bacias sedimentares. Nestas, diz a carta, agências dos EUA divulgaram que o Brasil teria reservas de 7,35 trilhões de metros cúbicos em bacias no Paraná, no Parnaíba, no Solimões, no Amazonas, no Recôncavo Baiano e no São Francisco. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) estima que as reservas podem ser o dobro disso. Mas, segundo a SBPC e a ANP, falta “conhecimento das características petrográficas, estruturais e geomecânicas” consideradas nesses cálculos, que poderão influir “decisivamente na economicidade de sua exploração”. Por Washington Novaes
Resíduos que matam
No espaço desta coluna temos destacado, com alguma frequência, a importância do tratamento adequado aos nossos resíduos. Com a Lei Nacional dos Resíduos Sólidos prestes a completar sua total implementação, assim esperamos que ocorra em 2014, ainda somos surpreendidos por situações bastante alarmantes.
Este é o mínimo que podemos dizer quando nos chegam informações como as divulgadas pela ABRELPE – Associação Brasileira Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais – sobre a situação dos resíduos gerados pelos serviços de saúde (os chamados RSS).
Segundo dados apurados pela entidade, cerca de 40% das 244 mil toneladas de resíduos gerados pelo setor em 2012, tiveram destinação inadequada. Por Reinaldo Canto
Cadê Amarildo?
Faz 72 dias que Amarildo foi levado para a UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu. 
Até agora ninguém se pronunciou.  Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.