sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Rapidinhas In

Fukushima Insustentável

O governo do Japão informou ontem (7) que a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país, libera diariamente cerca de 300 toneladas de água radioativa no mar. Em março de 2011, um terremoto seguido por tsunami provocou vazamentos e explosões na usina, gerando um dos piores acidentes radioativos da história recente do Japão.

A informação foi divulgada depois que a empresa Tokyo Electric Power (Tpco), que administra a usina, mostrou preocupação com a acumulação de água altamente radioativa no subsolo dos reatores. O governo japonês disse que a maior parte da água contaminada despejada no oceano se limita às áreas próximas da usina, que está isolada do mar aberto por diques.
Redação Agência Brasil

Extremos de 2012 podem já ser o normal para o clima

Relatório reúne o trabalho de 384 pesquisadores de 52 países e aponta que altas temperaturas, degelo do Ártico e aquecimento dos oceanos fazem parte do que pode ser considerado o novo padrão para o planeta.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) divulgou na última sexta-feira (1) um extenso relatório sobre o clima em 2012, contendo centenas de dados e dezenas de gráficos que detalham como o ano foi marcado por altas temperaturas, maior frequência e intensidade de eventos extremos e pelo degelo do Ártico. Mas, o mais preocupante é que a entidade sugere que o cenário visto no ano passado já pode ser considerado como a nova “normalidade climática” do planeta.

“Muitos dos eventos que fizeram de 2012 um ano tão interessante são parte de tendências de longo prazo que prevemos em um clima em mudança – níveis de carbono estão aumentando, os oceanos estão subindo, o gelo do Ártico está derretendo e nosso planeta como um todo está ficando um lugar mais quente”, explicou Kathryn D. Sullivan, administradora da NOAA.

O relatório registra ainda a maior concentração de gases do efeito estufa na atmosfera. A presença de dióxido de carbono, por exemplo, ultrapassou pela primeira vez a marca das 400 partes por milhão em mais de 3,2 milhões de anos.
por Fabiano Ávila, do Carbono Brasil