Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mulheres jovens são as principais vítimas, e as agressões ocorrem principalmente na rua, com 31%, contra 29% em domicílio e 25% em hospital ou outro estabelecimento de saúde. No Brasil, estima-se que, entre 2009 e 2011, o país registrou 16,9 mil mortes de mulheres por conflito de gênero, ou feminicídios, quando há morte de mulheres em razão de seu sexo.
Sobre este assunto o Dr. Angelo Carbone, advogado especialista em defesa da mulher e da criança, lança o Manual de Sobrevivência da Mulher, baseado em casos já vivenciados em seu escritório. Distribuído gratuitamente, o guia não só orienta as mulheres, mas também todos os que sofrem com agressões que se enquadram, ou não, na Lei Maria da Penha, como crianças, idosos e gays.
Em sua segunda edição, agora mais completa, o manual dá diretrizes claras e mostra que a busca pelos direitos pode ser menos burocrática do que se imagina. “As mulheres podem se defender sem necessidade de um advogado particular”, enfatiza Carbone. Ele explica que a vítima pode buscar ajuda na delegacia do bairro, na delegacia da mulher ou em um fórum mais próximo. por Juliana Guarexick, da Envolverde