A aldeia indiana de Piplantri, em Rajastão, tem um jeito muito especial de celebrar o nascimento de meninas. A cada bebê do sexo feminino que nasce, são plantadas 111 árvores. A tradição começou há oito anos e já resultou no plantio de mais de 286 mil árvores.
A iniciativa faz parte de um pacote de medidas criadas pelas autoridades governamentais para reduzir a quantidade de abortos de bebês do sexo feminino. Devido a alguns dogmas religiosos, a mulher tende a se tornar um fardo para algumas famílias. Mas, isso não acontece mais em Piplantri.
Logo após o nascimento, a família se compromete a realizar o plantio. O processo não para por aí. Como o intuito é valorizar as mulheres e preservar a infância e juventude, os país também precisam cuidar das mudas até que elas estejam maduras e assinar uma declaração garantindo que as filhas não se casarão até os 18 anos de idade. Em troca, a família recebe uma espécie de poupança, como ajuda financeira par ao futuro.
“A menina é considerada um fardo, pois na maior parte do estado de Rajastão, como em muitas outras partes do país, o casamento é uma proposta cara. A proposta era dar aos pais uma sensação de segurança financeira”, explicou o ex-sarpanch (autoridade local), Shyam Sundar Paliwal, em declaração ao siteHindustan Times.
Paliwal foi o responsável por iniciar este projeto, em 2006. Segundo ele, a família recebe 31 mil rúpias. Dois terços do dinheiro é obtido através de doações feitas pelos próprios aldeões e o restante é disponibilizado pelo governo.
Desde 2010 a medida não é mais obrigatória, mas ainda assim boa parte da população continua a colocá-la em prática. Este é o caso de Gehrilal Balai. No último ano o indiano plantou as 111 árvores pelo nascimento de sua filha. A sensação foi tão boa que ele comparou a alegria do cuidado com as plantas ao momento em que ele coloca a filha para dormir. Para dar continuidade, ele disse que plantará uma árvore a cada aniversário da menina.CicloVivo/Utopia Sustentável
A iniciativa faz parte de um pacote de medidas criadas pelas autoridades governamentais para reduzir a quantidade de abortos de bebês do sexo feminino. Devido a alguns dogmas religiosos, a mulher tende a se tornar um fardo para algumas famílias. Mas, isso não acontece mais em Piplantri.
Logo após o nascimento, a família se compromete a realizar o plantio. O processo não para por aí. Como o intuito é valorizar as mulheres e preservar a infância e juventude, os país também precisam cuidar das mudas até que elas estejam maduras e assinar uma declaração garantindo que as filhas não se casarão até os 18 anos de idade. Em troca, a família recebe uma espécie de poupança, como ajuda financeira par ao futuro.
“A menina é considerada um fardo, pois na maior parte do estado de Rajastão, como em muitas outras partes do país, o casamento é uma proposta cara. A proposta era dar aos pais uma sensação de segurança financeira”, explicou o ex-sarpanch (autoridade local), Shyam Sundar Paliwal, em declaração ao siteHindustan Times.
Paliwal foi o responsável por iniciar este projeto, em 2006. Segundo ele, a família recebe 31 mil rúpias. Dois terços do dinheiro é obtido através de doações feitas pelos próprios aldeões e o restante é disponibilizado pelo governo.
Desde 2010 a medida não é mais obrigatória, mas ainda assim boa parte da população continua a colocá-la em prática. Este é o caso de Gehrilal Balai. No último ano o indiano plantou as 111 árvores pelo nascimento de sua filha. A sensação foi tão boa que ele comparou a alegria do cuidado com as plantas ao momento em que ele coloca a filha para dormir. Para dar continuidade, ele disse que plantará uma árvore a cada aniversário da menina.CicloVivo/Utopia Sustentável
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