domingo, 12 de outubro de 2014
Eleição 2014: quando 41,59% + 3,83% = 44% .
Nunca deixei de criticar o PT por seus erros no trato da questão "corrupção". Todavia, para não ser mordido pelo mosquito da manipulação midiática, leio o noticiário e procuro tirar com isenção minhas próprias conclusões.
O resultado final do primeiro turno apontou para uma votação final de 41,59% para Dilma e de 21,32% para Marina. Isto, um fato concreto. Excluo, por não ter nada a ver com o raciocínio que segue, os votos dados ao candidato Aécio.
O IBOPE e o Datafolha divulgaram esta semana, praticamente no mesmo período, a primeira pesquisa referente ao segundo turno presidencial a ser disputado entre Dilma e Aécio, e também para onde iriam os votos dados em Marina, no primeiro turno. O resultado ou a forma como foi divulgado é vergonhoso. Diria criminoso. Mas passou "batido", como diz meu filho, ninguém percebeu, nem os marqueteiros mais experientes. Vamos lá...
Resultado da primeira pesquisa presidencial do segundo turno no IBOPE e no Datafolha
Aécio - 46%
Dilma - 44%
Segundo, ainda, uma outra pesquisa dos mesmos institutos, dos 21,32% dados para a candidata Marina, apenas 18% se destinariam à candidata Dilma. Ou seja, 3,83% . Somando-se 41,59% que Dilma conquistou no primeiro turno, o resultado deveria ser de pelo menos 45,42%. Um sutil erro de soma. Ou não? Dois pra lá, dois pra cá, nada que a amiga e rainha do primeiro turno, "a margem de erro" não consiga explicar.
Acontece que mesmo com críticas, conheço muita gente que votou no PSOL e no PV (correspondentes a mais de 2% do total de votos do primeiro turno), apenas esses, que diz que votará, agora, em Dilma. o que faria essa conta subir para mais de 46%, fugindo da margem de erro.
Para uma eleição democrática e...sustentável, esse tipo de prática não faz bem à sociedade.
Abraços Sustentáveis
Odilon de Barros