Faz tempo que uma grande confusão
vem tomando conta de corações e mentes da sociedade brasileira. Com o agravamento da crise que o país
atravessa e um maniqueísmo incentivado, didática e criminosamente, por grande
parte de nossa mídia, que cada vez mais se presta a defender os interesses de
seus controladores em detrimento daqueles que, imparcialmente, deveria se
comunicar.
Vivemos um impasse jamais visto
sem saber, até o momento, para onde ir.
Pior, as saídas constitucionais que ora se apresentam são de dar
dó. E antes que pensem outras coisas,
que fiquemos apenas dentro das constitucionais.
Nesse cenário, às vezes, muito incomoda
a falta de discussão existente entre grupos de amigos e familiares, em tese o espaço
ideal para dirimir e/ou reforçar, nesse momento, opiniões. Uma loucura.
Afinal, não ferir suscetibilidades e manter amizades de longa data, acreditam,
pode ser melhor que participar e ajudar o país a sair do buraco que se
encontra. Importante acreditar que
consciências se formam a partir de experiências vividas, sentidas, praticadas e
estudadas, para que não sejamos inocentes úteis na mão daqueles que sempre
tutelaram as massas.
Mas lendo, hoje, duas brilhantes colunas
de Leonardo Sakamoto (links abaixo), tudo clareou. Foram vários os momentos em que me vi ali em
sua pele. Parabéns Japa, você conseguiu
traduzir o exato sentimento que venho sentindo.
Cansei de ser confundido com
petista por ter ideias progressistas e ser contra o impeachment da forma como
se vem tentando fazer; ao mesmo tempo apanho deles quando em discussões
privadas me coloco como crítico de suas atuais práticas e de grupos que tomaram
o Partido de assalto. Há tempos denuncio
que a sigla errou feio quando não expulsou, a partir das condenações do
mensalão, conforme reza seu estatuto, filiados metidos em falcatruas com trânsito
julgado.
Depois, respire fundo, engate uma
segunda e leia o seguinte: “Caça às Bruxas. A tentativa de criminalizar
Guilherme Boulos e o MTST”. É preciso
estar atento. Faço minhas suas palavras.
Abraços
Odilon de Barros
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