segunda-feira, 4 de abril de 2016

Dirimindo dúvidas e alguns conceitos sobre o momento atual


Faz tempo que uma grande confusão vem tomando conta de corações e mentes da sociedade brasileira.  Com o agravamento da crise que o país atravessa e um maniqueísmo incentivado, didática e criminosamente, por grande parte de nossa mídia, que cada vez mais se presta a defender os interesses de seus controladores em detrimento daqueles que, imparcialmente, deveria se comunicar. 

Vivemos um impasse jamais visto sem saber, até o momento, para onde ir.  Pior, as saídas constitucionais que ora se apresentam são de dar dó.  E antes que pensem outras coisas, que fiquemos apenas dentro das constitucionais. 
   
Nesse cenário, às vezes, muito incomoda a falta de discussão existente entre grupos de amigos e familiares, em tese o espaço ideal para dirimir e/ou reforçar, nesse momento, opiniões.  Uma loucura.  Afinal, não ferir suscetibilidades e manter amizades de longa data, acreditam, pode ser melhor que participar e ajudar o país a sair do buraco que se encontra.  Importante acreditar que consciências se formam a partir de experiências vividas, sentidas, praticadas e estudadas, para que não sejamos inocentes úteis na mão daqueles que sempre tutelaram as massas.

Mas lendo, hoje, duas brilhantes colunas de Leonardo Sakamoto (links abaixo), tudo clareou.  Foram vários os momentos em que me vi ali em sua pele.  Parabéns Japa, você conseguiu traduzir o exato sentimento que venho sentindo. 
 
Cansei de ser confundido com petista por ter ideias progressistas e ser contra o impeachment da forma como se vem tentando fazer; ao mesmo tempo apanho deles quando em discussões privadas me coloco como crítico de suas atuais práticas e de grupos que tomaram o Partido de assalto.  Há tempos denuncio que a sigla errou feio quando não expulsou, a partir das condenações do mensalão, conforme reza seu estatuto, filiados metidos em falcatruas com trânsito julgado.

Depois, respire fundo, engate uma segunda e leia o seguinte: “Caça às Bruxas. A tentativa de criminalizar Guilherme Boulos e o MTST”.  É preciso estar atento.  Faço minhas suas palavras.



Abraços

Odilon de Barros


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