Não é de hoje que o norte-americano Bill Gates investe em projetos para melhorar a qualidade de vida de comunidades em países em desenvolvimento. Depois de lançar um concurso para encontrar um modelo ideal de banheiro para locais sem saneamento, ele anunciou o investimento em uma nova máquina, capaz de produzir água potável a partir de dejetos humanos.
O equipamento, chamado de Ominprocessor, foi desenvolvido pela empresa Janicki Bioenergy, localizada em Seattle, EUA. O principal diferencial deste para outros projetos estudados por Gates é a sua simplicidade e eficiência.
Ao contrário de grandes usinas ou estações de tratamento, a máquina não necessita de combustíveis fósseis para funcionar. Todo o material utilizado é retirado dos próprios resíduos. Após passar por uma esteira, os dejetos são separados. O vapor da água vai para um espaço, enquanto o restante segue para um processador e é utilizado como matéria para produzir energia.
A capacidade é tão alta que, segundo Gates, com os resíduos gerados por cem mil pessoas é possível produzir 86 mil litros de água potável por dia e até 250 kW de eletricidade. Segundo o CEO da Janicki Bioenergy, Peter Janicki, a energia produzida é suficiente para manter toda a usina em funcionamento e ainda gerar um excedente que pode ser entregue às redes de transmissão.
O benefício ambiental deste processo também é muito grande. “Hoje, em muitos lugares sem sistemas modernos de esgoto, caminhoneiros retiram os resíduos das latrinas e os despejam em rios próximos ou no oceano. De qualquer maneira, muitas vezes essa poluição acaba chegando ao próprio abastecimento de água. Se ao invés disso, este material fosse levado até o Omniprocessor, os dejetos seriam queimados em segurança”, explica Gates em seu blog.
Outro ponto levantado pelo filantropo é o potencial comercial que o sistema tem. Segundo ele, a sua fundação financia a empresa para o desenvolvimento do sistema, para que cheguem a um modelo barato o suficiente para que empresários de baixa e média renda se interessem por investir na ideia.
O primeiro local a receber o projeto piloto será o Senegal. A partir daí, caso seja bem sucedido, Gates passará a buscar parceiros para implantar o sistema em outros locais. “Eu acho que poderia ser bem útil na Índia, onde existem muitos empresários que poderiam possui e operar os transformadores, bem como as empresas com habilidade necessária para fabricar muitas peças”, opinou o norte-americano.Ciclovivo/Utopia Sustentável
O equipamento, chamado de Ominprocessor, foi desenvolvido pela empresa Janicki Bioenergy, localizada em Seattle, EUA. O principal diferencial deste para outros projetos estudados por Gates é a sua simplicidade e eficiência.
Ao contrário de grandes usinas ou estações de tratamento, a máquina não necessita de combustíveis fósseis para funcionar. Todo o material utilizado é retirado dos próprios resíduos. Após passar por uma esteira, os dejetos são separados. O vapor da água vai para um espaço, enquanto o restante segue para um processador e é utilizado como matéria para produzir energia.
A capacidade é tão alta que, segundo Gates, com os resíduos gerados por cem mil pessoas é possível produzir 86 mil litros de água potável por dia e até 250 kW de eletricidade. Segundo o CEO da Janicki Bioenergy, Peter Janicki, a energia produzida é suficiente para manter toda a usina em funcionamento e ainda gerar um excedente que pode ser entregue às redes de transmissão.
O benefício ambiental deste processo também é muito grande. “Hoje, em muitos lugares sem sistemas modernos de esgoto, caminhoneiros retiram os resíduos das latrinas e os despejam em rios próximos ou no oceano. De qualquer maneira, muitas vezes essa poluição acaba chegando ao próprio abastecimento de água. Se ao invés disso, este material fosse levado até o Omniprocessor, os dejetos seriam queimados em segurança”, explica Gates em seu blog.
Outro ponto levantado pelo filantropo é o potencial comercial que o sistema tem. Segundo ele, a sua fundação financia a empresa para o desenvolvimento do sistema, para que cheguem a um modelo barato o suficiente para que empresários de baixa e média renda se interessem por investir na ideia.
O primeiro local a receber o projeto piloto será o Senegal. A partir daí, caso seja bem sucedido, Gates passará a buscar parceiros para implantar o sistema em outros locais. “Eu acho que poderia ser bem útil na Índia, onde existem muitos empresários que poderiam possui e operar os transformadores, bem como as empresas com habilidade necessária para fabricar muitas peças”, opinou o norte-americano.Ciclovivo/Utopia Sustentável
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