A votação no Supremo Tribunal Federal, para liberação de biografias não
autorizadas é um ótimo exemplo de como o órgão máximo da justiça no país
precisa mudar (ou cumprir à risca seus regulamentos internos), para que possa
atender aos anseios maiores da população brasileira.
A despeito de, enquanto
sociedade, sermos reconhecidos mundo afora como povo de memória curta, o
resultado unânime desse julgamento (9 a 0), comparado à proibição do
financiamento de campanhas políticas por empresas privadas, interrompido por um
pedido de vistas do Ministro Gilmar Mendes quando o placar apontava vitória
antecipada por 6 a 1, mostra a exata desconexão daquele Tribunal com a vontade
popular.
Sem dúvida, uma manobra regimental
pessoal (ou vice-versa), que dá a todos os Ministros o poder de brecar qualquer
processo a seu bel prazer. Um escárnio
antidemocrático e ditatorial!!!
Mas afinal, que democracia é essa
que não respeita a vontade da maioria (da Casa e da sociedade)? Por mais democráticos e regimentais que
possam existir, que interesses escondem-se por trás da consciência jurídica do
Sr. Ministro Gilmar Mendes?
O certo, e reconhecido antecipadamente
pelo balanço da maior estatal brasileira, a Petrobras, é que bilhões de reais foram roubados/desviados.
Em qualquer país do mundo, quando isso acontece, medidas enérgicas e saneadoras
são imediatamente implementadas.
Mas aqui em Brazilândia o tempo
parece passar mais devagar. E tudo vai
se acomodando com fornadas quentinhas de pizzas ao sabor de uma anestesiada
sociedade. Os sabores da moda...Lava
Jato, Porto Vitória, CBF, Anões, Mensalão, Petrolão, vêm sendo ofertados há
décadas por pizzaiolos fajutos.
Com fome de justiça, por julgamentos
limpos e saborosos, sai de cima dessa pizza, Ministro Gilmar Mendes.
Abraços sustentáveis
Odilon de Barros
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