sexta-feira, 24 de abril de 2015

Na casa do presidente da Câmara, um bom exemplo contra o projeto da Terceirização


Eduardo Cunha bem que poderia consultar a esposa, a jornalista Cláudia Cordeiro Cruz, apresentadora do Jornal da Globo, Bom Dia, Jornal Nacional, RJ TV e Fantástico, na década de 90, sobre o PL 4330/2004. 

A emissora, tentando economizar, sugeriu a parte dos funcionários da área de jornalismo se transformar em empresa.  No caso de Cláudia, ela criou a C3 Produções Artísticas e Jornalísticas, visando prestar serviços à TV Globo. 

As famosas PJ’s, são contratos feitos entre um indivíduo (Pessoa Jurídica) e uma empresa, normalmente realizados para eximir o verdadeiro patrão (no caso de Claúdia, a Rede Globo), de qualquer encargo a pagar durante sua vigência e em caso de demissão. 


Em julho de 2000, após uma faringite, a emissora informou que o contrato de “locação de serviços” não seria renovado. 

Resultado: a jornalista entrou com ação trabalhista exigindo o reconhecimento de vínculo de emprego e indenização por danos morais.  E ganhou (férias, 13º salário, INSS, abonos etc etc).  Fica a pergunta: Será mesmo uma boa esse projeto, Sr. Presidente Eduardo Cunha?

Caso estivesse valendo, o famigerado PL 4330/04, a esposa do Sr. Eduardo Cunha, estaria, agora, a ver navios.   Incoerência ou hipocrisia? 

Abraços sustentáveis


Odilon de Barros

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