Ficaria mais fácil para os eleitores se em época de eleição, hipoteticamente,
imaginássemos o Brasil tal qual uma grande empresa onde nós, acionistas
majoritários, tivéssemos que escolher para comandá-la, gerentes, executivos e
presidente.
A análise de currículos dos pretendentes aos cargos ficaria facilitada
se considerássemos para tal, por exemplo, a área de atuação do candidato condizente
com o cargo pretendido, conduta ilibada, competência comprovada, honestidade e
ficha limpa.
Como é difícil discutirmos ideologicamente o voto por conta
da proposital promiscuidade partidária existente, ajudaria, também, que o
eleitor se sentisse parte do processo, se imaginando dono dos Parques Naturais,
da Amazônia, dos rios e espaços públicos.
Se pararmos para pensar que somos donos de todos os bens e riquezas
existentes em território nacional e que deles devemos cuidar, talvez assim conseguíssemos entender que a razão
maior de termos obras superfaturadas, péssima saúde, educação sofrível,
estradas horrorosas, aposentadorias que não suprem o necessário para uma vida
digna e tantas outras coisas, esteja na falta de participação e definição das prioridades que nós eleitores queremos ver atacadas durante esses mandatos.
Abraços Sustentáveis
Odilon de Barros