
Em Porto Alegre, agora pela manhã, o
governador mandou mensagem à assembleia legislativa do estado propondo a
redução das tarifas. Quem propõe
menos? O importante é não desmobilizar
agora. Recebo mensagens de convocação
para nova passeata, quinta, dia 20.
Meta: 1 milhão de pessoas.
A onda de protestos que tomou conta do país e que recebe
manifestações de apoio em várias capitais nos quatro cantos do Planeta parece
que é o início de uma grande mobilização, saudável e justificável por tudo que
vem ocorrendo no país nos últimos anos.
E, mesmo que recriminemos o quebra-quebra e invasões à Assembleia
Legislativa do Rio e ao Palácio do Planalto, os atos são simbólicos por se
tratarem de casas conhecidas como de representantes do povo. Está claro o recado: parem com a roubalheira, nos respeitem, a
farra acabou!!!
Representantes dos estudantes, a UNE, dos sem-terra, o MST, e das
esquerdas, o PT, em um passado recente, desapareceram das ruas e dos
movimentos. Agora no poder, não precisam
mais do povo, estão com medo dele ou não se sentem mais seus
representantes? A resposta, as urnas de
2014 dirão.
Mesmo que o movimento ainda não tenha cara nem líderes, está na
hora de propostas concretas aterrissarem sobre as mesas de negociação. Se captei bem as mensagens dos cartazes e
cânticos entoados desde o início das manifestações, poderíamos sugerir, que
tal:
- transportes públicos de qualidade para todos ao invés de
incentivos estúpidos que atendam apenas a grandes montadoras de veículos que já
não conseguem sobreviver em suas matrizes devido à necessidade crescente de um
planeta cada vez mais sustentável;
- arquivamento ou rejeição definitivo da PEC 37;
- aprovação do voto facultativo.
Talvez assim a classe política comece a entender o povo e a respeitá-lo
mais;
- Saúde pública de qualidade.
Aprovação de recursos da ordem de 10% do orçamento pelo legislativo;
- Educação de qualidade.
Aprovação de recursos da ordem de 10% do orçamento pelo legislativo;
- Criminalização da corrupção como crime hediondo com aprovação
pelo congresso de lei a ser enviada pelo executivo.
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