A bordadeira e dona de confecção, Aguida Damasceno de Miranda, de 63 anos, faz desde a manhã de hoje, terça, protesto na porta da loja Maria Bonita, na Rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo ela, o dono da marca, o empresário Alexandre Aquino, tem uma dívida de R$ 150 mil em serviços prestados que não foram pagos desde de outubro de 2012. A informação chegou pelo WhatsApp do EXTRA (21 99809 9952).
Ainda segundo Aguida, 200 bordadeiras trabalham para a Maria Bonita desde 2008 em Barbacena, Minas Gerais, e não recebem. Afirmando estar cansada de ir na fábrica em São Cristóvão, e o dono não depositar o valor devido. Ela afirma que recebeu cheques de pagamentos, mas eles foram devolvidos, porque não tinham fundos. Vendi dois carros e um apartamento que valia R$ 100 mil para poder pagar as funcionárias — afirma.
Aguida, que é moradora de Rio Comprido, trabalha com a irmã, que mora em Minas Gerais. Juntas, elas têm uma equipe que trabalha também para as outras grifes. Entre as peças que não foram pagas, estão vestidos longos e calças das coleções de 2011, 2012 e 2013.
Em um mundo conectado como o de hoje, em que a informação chega após dois cliques, às vezes protestos como o de Aguida causam muito mais prejuízos financeiros à imagem das empresas do que o valor de possíveis dívidas.
É bom entenderem o recado e saberem que ser sustentável é ser também bom pagador, caso contrário, estarão fora do mercado.
Abraços Sustentáveis
Odilon de Barros