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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Sistema simples reaproveita até 95% da água do chuveiro





O designer Alberto Vasquez desenvolveu um sistema simples e eficiente para o reaproveitamento da água residual dos chuveiros. O equipamento, apelidado de Gris, possui baixa tecnologia e deve ser comercializado a custos bem acessíveis.

Foto: Divulgação
A invenção foi inspirada na relação entre comunidades colombianas e a água. Por ser filho de pai húngaro e mão colombiana, o inventor passou anos de sua infância em aldeias sul-americanas. Essa experiência permitiu que ele enxergasse a importância de cuidar da água e valorizar cada gota deste recurso.
O Gris é um equipamento muito prático. Composto com quatro compartimentos interligados, ela é capaz de armazenar a água residual dos banhos. Ele deve ser usado como um pequeno tablado, disposto sob os pés das pessoas enquanto tomam banho. Assim, a parte central é inclinada para baixo e os compartimentos vão enchendo sucessivamente.

Imagem: Divulgação

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Após o banho, o usuário pode carregar os reservatórios separadamente e dar à água cinza o uso que melhor lhe servir. Este tipo de recurso residual é ideal para usar na limpeza e até para a rega de jardins.

Imagem: Divulgação

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De acordo com Vasquez, enquanto o uso de bacias e baldes reaproveita apenas 30% da água, o Gris é capaz de coletar até 95% dela. O projeto já saiu do papel. O protótipo do equipamento já foi criado e agora o designer espera produzi-lo em larga escala.

Imagem: Divulgação
Em entrevista ao site Fast Co. Exist, ele explicou que o valor do equipamento no mercado deve variar de US$ 20 a US$ 40. A intenção é baratear os custos ao máximo para que o Gris esteja acessível a qualquer pessoa, principalmente em países que sofrem com a escassez de água.
Redação CicloVivo

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Designer brasileira transforma sacos de cimento em vestidos de noiva


12 de Janeiro de 2015 • Atualizado às 16h44


O casamento é o dia mais esperado de uma noiva. Mas, já pensou passar este momento em um vestido feito de sacos de cimento? Ao contrário do que se possa imaginar, isso é possível e ainda em grande estilo, graças ao trabalho da designer de moda Iáskara Isadora.
Com apenas 26 anos, a jovem de Minas Gerais se inspirou na técnica do artista plástico brasileiro Hilal Sami Hilal para transformar materiais recicláveis em tecido. As principais matérias-primas usadas por ela são os sacos de cimento e fibras de bananeira, que passam por um processo de manufatura e ganham uma forma totalmente diferente.
Segundo a designer, o primeiro passo é a higienização do material. Depois de lavados, os sacos são rasgados, colocados de molho e batidos em um liquidificador industrial até virar uma pasta. A partir daí, as fibras de bananeira são acrescentadas ao processo, descoloridas e tingidas naturalmente, quando necessário. Os materiais se transformam em uma pasta, que tomará a forma de tecido.

Foto: Divulgação
Em entrevista ao CicloVivo, Iáskara explica que unir sustentabilidade e moda sempre foi algo de seu interesse. “Desde que ingressei na graduação desenvolvo pesquisas relacionadas à introdução da sustentabilidade na moda. Desta forma, utilizo os meus conhecimentos para confeccionar os produtos.”
A primeira coleção sustentável foi feita para o Trabalho de Conclusão de Curso, quando a jovem cursava Design de Moda na Universidade Federal de Minas Gerai. As primeiras peças foram usadas apenas para exposição, mas com o aprimoramento da técnica e a inserção de novas fibras e resinas, foi possível chegar a um tecido resistente o suficiente para criar uma coleção que pode ser usada na rua.

Foto: Divulgação
Quem vê os vestidos de noiva criados a partir do material sustentável nem imagina que são feitos com uma fonte bastante alternativa. “As pessoas ficam intrigadas e perplexas quando descobrem a matéria-prima utilizada nas peças”, comenta a mineira.

Foto: Divulgação
Os vestidos são feitos de forma totalmente artesanal. A pasta obtida no processo de reciclagem é colocada em uma bisnaga, que Iáskara usa para desenhar manualmente todos os detalhes sobre um tule. O formato de renda já garante certa resistência à água, mas a designer trabalha agora em uma resina derivada da bananeira para que a matéria-prima seja totalmente impermeável.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
Todo este trabalho faz com que o processo de fabricação leve, em média, três meses. Os vestidos são comercializados a partir de três mil reais. Ciclovivo/Utopia Sustentável