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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Recife terá primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos do Brasil




carro sustentavel ecod Recife terá primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos do Brasil
A empresa escolhida foi a chinesa Zhidou, com os modelos Zd e Zdi. Foto: Divulgação

Boa parte das emissões de gases do efeito estufa são provenientes dos escapamentos dos veículos motorizados. Uma alternativa para minimizar o problema é o aluguel de carros elétricos, realidade comum na Europa e na China. Aqui no Brasil, a primeira iniciativa desse tipo será implantada em Recife, entre os meses de dezembro e janeiro.
Semelhante ao que ocorre com o sistema de compartilhamento de bicicletas, o usuário poderá ir até uma estação, retirar o veículo e devolvê-lo dentro de um prazo determinado.
Serão cinco estações na primeira fase do projeto: Rua do Lima, em Santo Amaro; uma no Derby, no Centro do Recife; em frente ao Cesar e no prédio do antigo Bandepe, no Bairro do Recife; e uma no RioMar Shopping. Para a segunda fase está prevista uma estação no Aeroporto Internacional do Recife.
A empresa escolhida foi a chinesa Zhidou, com os modelos Zd e Zdi. Esses veículos ainda precisam de regulamentação para rodarem em estradas urbanas. Por isso, o projeto vai trabalhar de forma provisória com o Cinquecento, da Fiat, que usa combustível fóssil tradicional (etanol e gasolina).
A ideia é que o projeto também incentive a carona através de um sistema que facilite o compartilhamento de rotas.
Serão três carros elétricos e três a combustão na primeira fase, mas os primeiros rodarão nas ruas apenas em um segundo momento.
Detalhes
O projeto foi criado pelo Porto Digital e a tecnologia utilizada será fornecida pela empresa pernambucana Serttel, a mesma que mantém o Bike PE/Porto Leve. Segundo a assessoria da Serttel, os detalhes do sistema de compartilhamento ainda estão sendo desenvolvidos, mas “deverá ser semelhante às bicicletas, com alguns ajustes necessários”.
O Porto garantiu que o usuário poderá passar uma hora a partir do momento em que destrava o carro até sua entrega em outra estação.
O usuário utilizará um aplicativo para desbloquear e devolver o veículo. A ideia é que o projeto também incentive a carona através de um sistema que facilite o compartilhamento de rotas. “O mesmo carro pode deixar a pessoa em sua residência e seguir para a casa de um outro usuário”, explicou Rossini Barreira, diretor de Comunicação do Porto Digital.
Porto Leve
O sistema faz parte do Porto Leve, que é um projeto guarda-chuva de soluções para a mobilidade. O investimento, que inclui compartilhamento de bicicletas, de carros e vagas de estacionamento no Bairro do Recife é de R$ 5 milhões.
A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc) fez novas exigências para assinar o convênio do Porto Digital com a Prefeitura do Recife e, assim, dar início ao novo serviço. O Porto afirmou que esses documentos estarão prontos até final da próxima semana.* Publicado originalmente pelo Mundo BIT , retirado do site EcoD/ Utopia Sustentável.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Em São Paulo, greve do Metrô aumenta a procura por sites de carona solidária




135 300x183 Em São Paulo, greve do Metrô aumenta a procura por sites de carona solidáriaEmpresas que oferecem soluções de carona solidária faturaram com a greve dos metroviários e a paralisação do serviço de transporte registradas, sobretudo na manhã de quinta-feira, 5 de junho, em São Paulo. O paulistano teve de buscar alternativas para se deslocar de casa para o trabalho.
Um dos exemplos é o da Caronetas, um site de caronas que integra colaboradores de empresas, centros empresariais e também pessoas físicas. Segundo o proprietário do negócio, Marcio Henrique Nigro, a plataforma registrou, no período da manhã de quinta, um aumento de 50% de novos cadastros, comparando com a média diária. “Antes do almoço, tivemos 120 novos cadastros, e até o final do dia devíamos ter por volta de 300″, afirmou ao PME Estadão.
A internet é uma grande aliada dos caroneiros. Há sites que cadastram interessados e grupos no Facebook para discutir o compartilhamento.
Criada há três anos, a empresa atende a 1,8 mil empresas e alcança cerca de um milhão de colaboradores que usam o site. Os clientes ‘avulsos’, que não são funcionários das empresas cadastradas usuárias do serviço, mas também buscam uma alternativa para encontrar uma carona, somam 2,5 mil. Em maio, o Caronetas registrou 500 mil quilômetros de trajetos criados em sua plataforma.
Quem também identificou crescimento na procura dos serviços foi a Wappa Mobile, que oferece gestão para empresas na área de transportes, com objetivo de otimizar os deslocamentos de funcionários feitos por meio de táxis. “Estimamos um aumento de 40% na quinta-feira, na cidade de São Paulo, comparando com a média diária”, diz a gerente de marketing Isabela Gorniak.
A empresa registra uma média de 15 mil corridas por dia, sendo que a cidade de São Paulo representa 40% das viagens. A Wappa Mobile atende mais de mil empresas e tem 250 mil usuários cadastrados. Para esse ano, projeta um faturamento de R$ 150 milhões.
Dicas
Veja quais são os primeiros passos para quem quer adotar a carona solidária:
- Converse com seus vizinhos para saber do itinerário que percorrem diariamente. A partir disso podem ser formados grupos que se deslocam para a mesma região.
- Se você tem filhos na escola, verifique com eles ou com a direção do estabelecimento se há outros alunos que moram por perto.
- Empresas também têm a possibilidade de estimular a carona entre seus funcionários. Os responsáveis pela área de recursos humanos podem criar bancos de dados e propor mapas.
- A internet é uma grande aliada dos caroneiros. Há sites que cadastram interessados e grupos no Facebook para discutir o compartilhamento.
- Antes de definir sua carona, tome o cuidado de conhecer bem o companheiro que estará com você no carro. Saiba o que ele faz, onde trabalha e se há conhecidos em comum.
- Para evitar divergências futuras, defina a divisão de custos, bem como a forma de pagamento, antes de iniciar as viagens.* Publicado originalmente no site EcoD.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Curitiba estabelece maior frota de veículos elétricos no serviço público


O projeto Curitiba Ecoelétrico, que promete implantar um programa de mobilidade sustentável e ajudar a reduzir a emissão de gases tóxicos na capital paranaense, entrou em operação nesta quarta-feira (12) com a chegada de dez carros e três micro-ônibus movidos a eletricidade, a maior frota elétrica no serviço público do Brasil.
Os micro-ônibus e os carros (cinco do modelo Zoe, três Kangoo e dois Twizy) serão cedidos à Prefeitura pela Renault-Nissan e pela Itaipu Binacional, por meio de contrato de comodato. Os veículos serão destinados à Guarda Municipal, à Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e ao Instituto Curitiba de Turismo.
“Esta parceria representa a valorização da questão ambiental e o respeito ao ser humano, na medida em que a busca de alternativas menos poluentes proporciona melhor qualidade de vida para a população”, disse o prefeito Gustavo Fruet.
Jorge Miguel Samek, diretor-geral da Itaipu Binacional, afirmou que o projeto do carro elétrico tem foco no usuário final. A utilização pelo poder público é um piloto que vai gerar dados em tempo real, para aperfeiçoamento do sistema. “Itaipu vem fazendo pesquisas para o desenvolvimento de carros elétricos e gestão da mobilidade, numa grande preocupação com o futuro do meio ambiente”, afirmou.
Samek disse que a nova tecnologia é mais limpa, mais eficiente e muito mais econômica que os veículos convencionais a combustão. “O carro elétrico representa o futuro da mobilidade e o Brasil tem uma vantagem adicional em relação aos outros países: a matriz energética baseada na hidreletricidade”, disse. “Em outros países, para recarregar a bateria do veículo elétrico, a energia que sai da tomada muitas vezes foi produzida a partir de fontes sujas, baseadas em combustíveis fósseis. Já no Brasil, temos uma matriz energética limpa e renovável.”
Nesta primeira fase do projeto, serão implantados de dez a 12 eletropostos (totens) de abastecimento em quatro locais considerados estratégicos para os órgãos da Prefeitura envolvidos: Rodoferroviária, Secretaria Municipal de Abastecimento, Parque Barigui e Parque Tanguá.
Estão definidos dois sistemas de abastecimento com cargas de 30 minutos a oito horas. A autonomia varia de acordo com o modelo do veículo. Com a bateria totalmente carregada, o Renault Zoe tem autonomia de 210 Km; o Renault Kangoo Z.E. 125 Km e o Renault Twizy 100 Km. Já os micro-ônibus possuem uma autonomia prevista de 100 Km, quando totalmente abastecidos.
Para a segunda fase do projeto (2015-2017), estão previstos totens de abastecimento multifuncionais que devem agregar em um único equipamento serviços de cartão transporte, recarga dos veículos, parquímetro, câmera de monitoramento, botão de emergência, informações turísticas, bicicletas compartilhadas e wi-fi institucional.
Também há a previsão de estudos para implantar soluções de compartilhamento (sharing) de carros e bicicletas, inicialmente voltadas para o mercado corporativo e a serviços de interesse público. As próximas etapas (2018 – 2020) estabelecem estudos de integração aos diversos serviços de transporte público.* Com informações da Prefeitura de Curitiba.** Publicado originalmente no site CarbonoBrasil.