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sábado, 3 de janeiro de 2015

Papa Francisco quer motivar igreja a combater o aquecimento global





O Papa Francisco anunciou uma meta audaciosa para o ano de 2015. O argentino, que é a principal autoridade oficial católica na Terra, se comprometeu a incentivar todos os fieis a lutarem contra o aquecimento global. Ele ainda pretende estender o esforço às outras religiões.
Assim como o santo que inspira o seu nome, o Papa Francisco está disposto a lutar pelo bem dos animais e da natureza, em geral. O compromisso do representante está dividido em três etapas: emitir uma mensagem sobre o aquecimento global a 1,2 bilhão de católicos, fazer um discurso à Assembleia Geral da ONU e convocar uma reunião de cúpula com representantes das principais religiões do mundo.
Conforme informado pelo bispo Marcelo Sorondo, em declaração ao jornal britânico The Guardian, a intenção do Papa é influenciar positivamente a próxima reunião do clima, realizada em Paris neste ano. O encontro deve marcar a conclusão de negociações tensas para um compromisso universal em relação às reduções na emissão de gases de efeito estufa.
Para alcançar os fiéis, o Papa se comprometeu com a criação de um documento, exortando as pessoas a tomarem medidas por razões morais e científicas. O documento será enviado a cinco mil bispos católicos, 400 mil sacerdotes e, assim, será distribuído aos paroquianos.
O encontro com autoridades de outras religiões deve acontecer em uma Assembleia da ONU, que determinará novas metas de combate à pobreza e cuidados ambientais.
Não é de hoje que o Papa se mostra contrário ao modelo econômico mundial, que incentiva o consumo e a riqueza. Durante um evento realizado em outubro de 2014, o católico alertou para o poder que o dinheiro tem tomado. “Um sistema econômico centrado no deus dinheiro precisa que a natureza seja saqueada, para que possa sustentar o ritmo frenético de consumo que lhe é inerente”, disse o Papa.
Ele ainda completou o discurso dizendo que o modelo está carente de ética e apontou o que está errado. “A monopolização de terras, o desamatamento, a apropriação de água, uso inadequado de agrotóxicos são alguns dos males que separam o homem da terra de seu nascimento. As alterações climáticas, a perda da biodiversidade e o desmatamento já estão mostrando seus efeitos devastadores nos grandes cataclismos que assistimos”, alertou.  CicloVivo/Utopia Sustentável

domingo, 14 de dezembro de 2014

EUA pedem aos países em desenvolvimento atuação contra aquecimento global




kerry ecod EUA pedem aos países em desenvolvimento atuação contra aquecimento global
Kerry ponderou que a responsabilidade das nações industrializadas não deve impedir a ação dos demais países. Foto: IISD.ca

O secretário de Estado norte-americano pediu hoje (12), em Lima, aos países em desenvolvimento, responsáveis por mais da metade das atuais emissões de gases de efeito estufa, que atuem contra o aquecimento climático.
“Eu sei que é difícil para os países em desenvolvimento”, mas “é imperioso que também eles atuem”, declarou John Kerry, durante breve visita à capital do Peru, onde ocorre até esta sexta-feira a 20ª conferência da Organização das Nações Unidas sobre o clima.
Kerry destacou, diante de representantes de cerca de 190 países, que as nações industrializadas têm papel fundamental na redução das emissões de gases de efeito estufa, mas que isso não quer dizer que os outros países não tenham a obrigação de agir e possam repetir os erros do passado.
“Sei que as negociações são tensas e difíceis e sei que muitas pessoas estão furiosas com a difícil situação em que foram colocadas pelos grandes países, que se beneficiaram da industrialização durante muito tempo”, explicou o chefe da diplomacia norte-americana.
“[Não há tempo] para continuarmos sentados discutindo, para saber a quem cabe a responsabilidade de agir”, acrescentou. “A responsabilidade cabe a cada um, uma vez que é a quantidade total de dióxido de carbono (CO2) que conta e não a parte de cada país”.
A questão da responsabilidade entre os países é um dos pontos que impede progressos nas negociações sobre um acordo multilateral, no fim do próximo ano, em Paris, para lutar contra o aquecimento do planeta.
A Convenção da ONU sobre o Clima, de 1992, reconheceu “uma responsabilidade comum, mas diferenciada” no aquecimento global, definindo dois grupos distintos de países (desenvolvidos e em desenvolvimento).
Atualmente, a China e a Índia são, respectivamente, o primeiro e o quarto emissores do planeta. Outros países emergentes também veem as suas emissões aumentar.
Kerry advertiu que se apenas uma ou duas economias de maior dimensão não conseguissem responder a essa ameaça, boa parte do bom trabalho estaria a ser feiro pelo resto do mundo.
“Se falharmos, as gerações futuras não esquecerão”, considerou o secretário de Estado norte-americano, ao pedir “ações concretas e compromissos ambiciosos”, principalmente em relação à política energética dos países. site Agência Brasil.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Aquecimento global pode minar luta contra a pobreza, alerta Banco Mundial




agricola Aquecimento global pode minar luta contra a pobreza, alerta Banco Mundial
Um aumento de até 2 °C na temperatura média em relação aos tempos pré-industriais levaria a uma redução da produção agrícola do país. Foto: Beto Ricardo – ISA
Em novo relatório sobre mudanças climáticas, instituição prevê grave impacto na agricultura. No Brasil, a produção de soja pode ser reduzida em 70% até 2050
As mudanças climáticas podem levar a retrocessos nos esforços para derrotar a pobreza extrema em todo o mundo, advertiu o Banco Mundial neste domingo 23, ao divulgar um relatório sobre os impactos do aquecimento global.
No documento, intitulado Reduzam o calor: enfrentando a nova normalidade climática (em tradução livre), o banco afirma que elevações bruscas de temperatura devem reduzir profundamente a produtividade nas lavouras e o abastecimento de água em muitas áreas.
O relatório, que foca em impactos regionais específicos do aquecimento global, prevê efeitos no Brasil. Um aumento de até 2 °C na temperatura média em relação aos tempos pré-industriais levaria a uma redução da produção agrícola do país – de até 70% para a soja e 50% para o trigo em 2050, diz o documento.
O Banco Mundial estima que, em 2050, a temperatura média seja 1,5 °C mais alta do que a registrada na era pré-industrial, com base no impacto das emissões de gases de efeito estufa do passado e atualmente.
“Sem uma ação forte e rápida, o aquecimento poderia exceder 1,5 °C ou 2 °C, e o impacto decorrente poderia piorar significativamente a pobreza intra e intergeracional em várias regiões do mundo”, diz o relatório.
Quanto ao nível do mar, o documento afirma que este continuará subindo por séculos, visto que as grandes capas de gelo da Groenlândia e da Antártica vêm derretendo lentamente. Se as temperaturas se mantiverem nos níveis atuais, os mares subirão 2,3 metros nos próximos 2 mil anos, aponta o estudo.
Entre outros efeitos citados, cidades andinas estariam ameaçadas pelo derretimento de geleiras, e comunidades do Caribe e da costa ocidental da Índia poderiam ver diminuir seus suprimentos de peixes. Na Macedônia, o cultivo de milho, trigo e uva seria reduzido em 50 %.
Ações urgentes
Sem ações coordenadas, o perigo é que o aumento da temperatura média global chegue a 4 °C até o fim do século, um cenário descrito pelo Banco Mundial como “um mundo assustador de aumento de riscos e instabilidade global”.
“Acabar com a pobreza, aumentar a prosperidade global e reduzir a desigualdade no mundo, o que já é difícil, vai ser muito mais difícil com um aquecimento de 2 °C, disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim. “Mas com [um aumento de] 4 °C, há sérias dúvidas de que essas metas possam ser alcançadas.”
Os piores efeitos do aquecimento global poderiam ser evitados através da redução das emissões de gases de efeito estufa, reitera o relatório.
Representantes de quase 200 países se reunirão em breve para a próxima Conferência Mundial do Clima. Realizado no Peru entre os dias 1º e 12 de dezembro, o evento tem como objetivo a definição das bases de um acordo global de limitações de emissões de gases do efeito estufa. Espera-se que o acordo seja firmado em Paris em 2015.* Publicado originalmente pela Deutsche Welle e retirado do site Carta Capital.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

ONU diz que aquecimento global pode ficar mais grave e irreversível





Os impactos gerados pelo constante aumento nas emissões mundiais de gases de efeito estufa podem ser cada vez mais graves e até irreversíveis. Esta é a conclusão do estudo mais recente feito pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que será divulgado oficialmente no próximo mês.
Os efeitos do aquecimento global são sentidos em todo o mundo, mas o alerta da ONU é de que se as emissões não forem controladas com urgência, as consequências podem ser drásticas. Um dos pontos destacados pela organização é o derretimento da camada de gelo que cobre a Groenlândia, que pode até levar séculos, mas, se acontecer, tende a elevar o nível do mar em até sete metros. O resultado, adicionado ao aumento do degelo na Antártida, seria a inundação de diversas áreas costeiras em todo o mundo.
O relatório será divulgado oficialmente em setembro, quando autoridades de todo o mundo se reunirão para debater novas metas e propostas. No entanto, o jornal norte-americano The New York Times recebeu uma prévia do documento e divulgou as informações.
O material foi feito comparando dados de estudos anteriores com os atuais, para que fosse possível analisar os cenários diferentes. Assim foi identificado que entre 1970 e 2000 as emissões de gases de efeito estufa subiam 1,3% ao ano. Já na década de 2000 a 2010 a taxa de aumento foi para 2,2% ao ano. O país que detém o maior percentual de emissões é a China, em consequência da imensa atividade industrial. O país é responsável por metade das emissões mundial.
O gás mais comum é o CO2, resultante da queima de combustíveis fósseis. Por causa desse agravante é necessário criar estratégias para reduzir a dependência mundial de petróleo e, inclusive, parar a extração deste material. Segundo a ONU, as reservas de petróleo armazenam uma quantidade quatro vezes maior do que o limite possível para a redução das emissões.
Se a Terra continuar aquecendo neste padrão atual, os cientistas preveem um cenário devastador para as próximas décadas. A hipótese é de que haja destruição em massa de plantas e animais, déficit na produção de alimentos, inundações costeiras, aumento da pobreza e fome, além de perdas econômicas em todo o mundo.Redação CicloVivo

terça-feira, 15 de abril de 2014

Aquecimento global: passou a hora de agir




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Pessoas caminham no South Street Seaport, área de Manhattan, em Nova York, que foi alagada pelo furacão Katrina. O novo relatório do IPCC sugere um futuro sombrio para o mundo. Foto: Spencer Platt / Getty Images North America / AFP
Novos estudos reforçam as evidências sobre a decisiva contribuição humana para o aumento da temperatura média do planeta.
Os resultados divulgados na semana passada pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, em tradução de sua sigla em inglês) reforçaram o que já era de conhecimento até, plagiando Mino Carta, do mundo mineral. O relatório mais uma vez ratifica que o ser humano e suas atividades de alto impacto ambiental têm causado mudanças substanciais na dinâmica climática do planeta. A emissão dos chamados gases de efeito estufa continua, desculpe o trocadilho, a todo vapor e os problemas acarretados por esse fenômeno só tendem a piorar dramaticamente o que já está afetando a vida de bilhões de pessoas.
Tudo bem que não é necessário ser cientista para perceber que alguma coisa muito errada já vinha acontecendo com o nosso clima e não é de hoje. Os fenômenos climáticos extremos estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Mas nada melhor do que estudiosos gabaritados para respaldar com informações e pesquisas exaustivas a constatação de que o aquecimento global é sim uma realidade nua e crua. Gostem ou não gostem nossas autoridades públicas, dirigentes de grandes corporações, especuladores e representantes do mercado financeiro, todos tão zelosos por seus interesses mais particulares que coletivos, será preciso agir para salvar os dedos mesmo que seja necessário entregar alguns poucos anéis.
De qualquer forma, o novo relatório do IPCC apontou, entre suas principais conclusões, que não há mais como duvidar do aquecimento global e da ação humana para esse fenômeno. E, a partir dessa constatação, para que não ultrapassemos dois graus Celsius no aumento da temperatura média na Terra, seria necessário interromper imediatamente a emissão de gases de efeito estufa, produzidos principalmente pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás natural, etc.).
O lado mais pessimista do texto conclui ser o aquecimento do planeta algo irreversível. Seria necessária, para evitar piores resultados no futuro próximo, uma imediata e inadiável ação em escala global. Certo também, como apontado pelo documento, é que neste exato momento não estamos preparados para enfrentar essas mudanças.
Segurança Alimentar
O relatório reserva um espaço importante para abordar a produção de alimentos. No estudo anterior, divulgado em 2007, o IPCC levantava a hipótese de que o aumento da temperatura poderia beneficiar a agricultura de regiões mais frias, o que talvez compensasse as perdas em outras áreas mais quentes. Neste novo texto, essa possibilidade ficou descartada, pois os impactos negativos que já vem sendo registrados em culturas fundamentais, como arroz, milho e trigo, não serão capazes de equilibrar a oferta de alimentos. Aliás, entre os maiores perigos destacados pelo IPCC está justamente o aumento no preço dos principais gêneros alimentícios, um dos mais preocupantes. A perda de áreas agricultáveis devido ao calor excessivo deve aumentar as causas de instabilidade que já afetam um grande número de países. A fome e as imigrações forçadas tendem a se multiplicar e trazer ainda mais sofrimento para milhões de pessoas, principalmente as que vivem nas nações mais pobres e desprovidas de uma boa infraestrutura para enfrentar os problemas criados pelo aquecimento global.
Por mais fatalista que seja o novo relatório das mudanças climáticas, não nos resta outra atitude a não ser enfrenta-las seriamente. Os fatos estão aí à disposição de todos. Se já era difícil entender a letargia de nossos líderes mesmo com tantas evidências, agora diante dessas novas comprovações resta perguntar: o que mais será preciso para começar a agir?
Reinaldo Canto é jornalista especializado em Sustentabilidade e Consumo Consciente e pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento. Passou pelas principais emissoras de televisão e rádio do País. Foi diretor de comunicação do Greenpeace Brasil, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e colaborador do Instituto Ethos. Atualmente é colaborador e parceiro da Envolverde, professor em Gestão Ambiental na FAPPES e palestrante e consultor na área ambiental.
** Publicado originalmente no site Carta Capital.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013


Cadê Amarildo?

Amanhã, 14 de setembro, faz 2 meses que Amarildo foi levado para dentro da UPP da Rocinha por policiais militares e de lá desapareceu.  Até agora, o Estado não foi capaz de dar qualquer resposta à família e à sociedade. 
Com a palavra o Governador Sérgio Cabral.

Construções sustentáveis já movimentam R$ 13 bilhões no Brasil

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O valor das construções com projetos registrados para receber a certificação de obra sustentável, os chamados prédios “verdes”, alcançou, em 2012, 8,3% do total do PIB de edificações – subdivisão do PIB da construção civil que exclui obras de infraestrutura. Em 2010, os prédios “verdes” não ultrapassavam 3% do PIB setorial. O valor total dos imóveis que reivindicam o selo sustentável atingiu R$ 13,6 bilhões no ano passado, em comparação com um PIB de edificações de R$ 163 bilhões no mesmo período, segundo estudo realizado pela EY (antiga Ernst & Young) a pedido da GCB Brasil (Green Building Council). A pesquisa levou em conta projetos registrados para o selo LEED (leadership in energy and enviromental design), concedido pela organização americana Green Building Council. Fonte: Secovi Rio


Aquecimento global é diretamente relacionado a eventos extremos de 2012

Estudo conduzido por 18 equipes de pesquisadores concluiu que alguns dos fenômenos climáticos mais devastadores do ano passado muito provavelmente só aconteceram devido ao aumento das temperaturas e do nível dos oceanos, incluindo a super tempestade Sandy.
É um grande desafio para climatologistas atribuir as causas de qualquer evento climático, já que são fenômenos compostos por uma miríade de fatores. Por isso, está chamando bastante atenção um estudo divulgado nesta semana responsabilizando de forma direta os efeitos do aquecimento global por muitos dos eventos vistos em 2012. Por Fernando Ávila, Carbono Brasil