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terça-feira, 23 de agosto de 2016

Um planeta só não será suficiente


O nosso consumo global já é 1,5 maior que a capacidade da Terra de aguentar. Foto: Flickr/woodleywonderworks (CC)
O nosso consumo global já é 1,5 maior que a capacidade da Terra de aguentar. Foto: Flickr/woodleywonderworks (CC)
Se a população global de fato chegar a 9,6 bilhões em 2050, serão necessários quase três planetas Terra para proporcionar os recursos naturais necessários a fim de manter o atual estilo de vida da humanidade, segundo o Banco Mundial. A voracidade com que se utiliza tais recursos fez as Nações Unidas incluírem o consumo em sua discussão sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para 2030.

A meta número 12 dos ODS não poupa os países desenvolvidos nem as nações em desenvolvimento. Insta todos a diminuir o desperdício de alimentos — um terço deles é jogado fora anualmente —, repensar os subsídios aos combustíveis fósseis e reduzir a quantidade de resíduos lançados sem tratamento no meio ambiente, entre outras tarefas urgentes.
A América Latina e o Caribe têm desafios importantes a cumprir em relação a esses e outros quesitos. Atualmente, a região joga fora 15% da comida que produz. Conseguiu diminuir de 1% para 0,68% o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) gasto em subsídios para os combustíveis fósseis entre 2013 e 2015, mas alguns países ainda dedicam cerca de 10% do PIB a eles. Finalmente, cada latino-americano produz até 14kg de lixo por dia, dos quais 90% poderiam ser reciclados ou transformados em combustível caso fossem separados por origem.
Conheça a seguir quatro metas de consumo sustentável que valem para a região e para todo o mundo até 2030.
Reduzir à metade o desperdício mundial de alimentos per capita na venda a varejo
Estima-se que a cada ano cerca de um terço dos alimentos produzidos — o equivalente a 1,3 bilhão de toneladas, avaliadas em cerca de US$ 1 trilhão — acaba apodrecendo no lixo dos consumidores ou dos varejistas, ou estraga devido a métodos ineficientes de coleta e transporte.
A degradação e queda de fertilidade dos solos, o uso insustentável da água e a pesca excessiva estão reduzindo a quantidade de recursos naturais disponíveis para produção de alimentos. Por isso, é essencial não só pensar em formas de preservar e recuperar tais recursos, mas também de reduzir o desperdício para alimentar as 8,3 bilhões de pessoas que o planeta deverá ter até 2030.
Alcançar uma gestão sustentável e uso eficiente dos recursos naturais
A voracidade com que os recursos naturais estão sendo usados fica clara quando se observam alguns números relativos a consumo de energia. Em 2013, apenas um quinto da energia utilizada no mundo veio de fontes renováveis, como água, vento e luz solar. Todo o resto foi gerado com petróleo, carvão, gás natural e urânio.
E quais setores avançam mais rapidamente no consumo de energia? Em primeiro lugar, o de transportes: até 2020, o transporte aéreo global deve triplicar, enquanto as distâncias percorridas pelos carros aumentarão 40%. Já o uso de energia para comércios e residências fica em segundo. A boa notícia é que as medidas para poupar podem facilmente começar dentro de casa.
Segundo estimativas das Nações Unidas, se toda a população mundial começasse a usar lâmpadas de baixo consumo, seria possível economizar US$ 120 bilhões anualmente. Em 2013, apenas um quinto da energia utilizada no mundo veio de fontes renováveis, como água, vento e luz solar.
Racionalizar os subsídios aos combustíveis fósseis
Segundo o estudo Indicadores de Desenvolvimento Global (WDI), do Banco Mundial, os países mais ricos do mundo são os que mais gastam com subsídios ao petróleo, carvão e gás natural (quase 14% do PIB).
Depois, vêm as economias de renda média-baixa, que incluem países da América Central como Guatemala e Nicarágua e gastam em média 11% do PIB com subsídios. Para a ONU, os subsídios ineficientes incentivam o consumo perdulário. Para racionalizá-los — e estimular, portanto, o uso de fontes de energia que impactem menos o meio ambiente —, é preciso adotar medidas que removam as distorções do mercado, como reestruturar os sistemas tributários nacionais, segundo a instituição.
Alcançar uma gestão ambientalmente racional dos produtos químicos ao longo de seu ciclo de vida
Ao incluir essa meta no ODS 12, as Nações Unidas buscam minimizar o impacto dos resíduos químicos tanto na saúde quanto no meio ambiente. A geração de lixo tóxico per capita praticamente dobrou no mundo inteiro entre o fim dos anos 1990 e da década de 2000. Nos países de renda média, como o Brasil, a quantidade subiu de 17kg per capita entre 1996 e 2000 para 42kg entre 2006 e 2011. Mas nem de longe eles são os mais poluentes: os de alta renda, mas que ainda não se uniram à OCDE (a qual exige boas práticas nas políticas públicas), despejaram 981kg de lixo tóxico per capita entre 2006 e 2011.
Outro dado preocupante é que cerca de 200 milhões de pessoas podem ser afetadas pelos resíduos presentes em 3,000 locais em todo o mundo. Para reverter o quadro, a ONU destaca a importância de incentivar indústrias a buscar formas sustentáveis de gerenciar seus resíduos. E, ainda, de estimular os consumidores a reduzir o consumo e reciclar o lixo.
Como se vê, o conceito de consumo vai muito além do simples gesto diário de fazer compras, e torná-lo sustentável passa por uma série de desafios que envolvem toda a sociedade. É uma meta que precisará ser levada cada vez mais a sério para não causar novos danos aos limitados recursos do planeta. (ONU Brasil/ #Envolverde/Utopia Sustentável)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A chave do crescimento econômico? Reduzir a desigualadade




Inequality A chave do crescimento econômico? Reduzir a desigualadade
“Os 10% mais ricos da população na área da OCDE ganham 9,5 vezes mais do que os 10% mais pobres. Na década de 1980, essa proporção era de 7 para um e desde então aumenta continuamente”, afirma a OCDE.

Durante anos, muitas autoridades políticas e econômicas se aferraram à ideia de que, se os Estados não fizerem nada para impulsionar a igualdade de renda, as forças do mercado farão com que a riqueza chegue aos cidadãos mais pobres e contribua para o crescimento geral. No entanto, essa teoria cada vez mais cai em descrédito, e os especialistas afirmam que a brecha crescente na renda gera uma diversidade de problemas em muitas sociedades.
Em um novo informe publicado no dia 9 deste mês, pesquisadores da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE), com sede em Paris, afirmam que “a redução da desigualdade na renda impulsionaria o crescimento econômico”. O estudo mostra que os países onde essa desigualdade diminui “crescem mais rapidamente do que aquele” onde aumenta. Os analistas gostariam que os governos tomassem medidas mais enérgicas para reduzir a desigualdade.
“O maior impacto no crescimento é a brecha cada vez maior entre a classe média baixa e as famílias pobres em comparação com o resto da sociedade”, diz o informe intitulado Tendências na Desigualdade de Renda e Seu Impacto no Crescimento Econômico. Segundo o estudo, “a educação é a fundamental: a falta de investimento na educação dos pobres é o principal fator para que a desigualdade prejudique o crescimento”.
Michael Förster, analista da divisão de política social da OCDE, explica que uma das razões “de os pobres e as classes médias baixas ficarem atrasadas nas sociedades desiguais” é que carecem dos recursos para investir em sua educação ou na de seus filhos, em comparação com os cidadãos mais ricos. Os governos devem modificar as estratégias que se baseiam em teorias econômicas obsoletas, recomenda o estudo.
“O ponto de partida comum dizia que quanto mais se fizesse para melhorar a igualdade, mais se dificultaria o crescimento. A ideia era que se você tira muito dos que ganham mais, por meio de impostos, terá menos crescimento. Não encontramos provas disso. Mas, encontramos que o aumento da desigualdade é ruim para o crescimento”, apontou Förster.
O estudo da OCDE calcula que a desigualdade custou “10% do crescimento do México e da Nova Zelândia nas duas últimas décadas até a Grande Recessão. Nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e Itália, a “taxa de crescimento teria sido de 6% a 9% maior se não houvesse aumentado a disparidade na renda”, segundo o informe.
O secretário-geral da OCDE, o mexicano José Ángel Gurría, afirmou que essa “evidência convincente” demonstra que abordar a desigualdade é “fundamental para promover o crescimento forte e sustentado”, e deve estar no centro das discussões de política internacional. “Os países que promovem a igualdade de oportunidades para todos a partir de uma idade precoce são os que vão crescer e prosperar”, acrescentou.
Entretanto, o economista norte-americano Jared Bernstein e outros afirmam que é difícil estabelecer um vínculo sólido entre as desigualdades na educação e no crescimento econômico. Esses analistas reconhecem que os pais mais ricos gastam mais em instrumentos e “produtos” educativos, e que os filhos e filhas de famílias endinheiradas costumam estudar em instituições de elite, em contraste com as crianças pobres que frequentam escolas de menor qualidade, mas discordam sobre as consequências socioeconômicas dessas diferenças.
Com a “nova evidência”, os pesquisadores da OCDE asseguram que a desigualdade afeta o crescimento principalmente ao “prejudicar as oportunidades de educação das crianças com antecedentes socioeconômicos pobres, reduzindo a mobilidade social e criando obstáculo ao desenvolvimento de habilidades”.
“As pessoas cujos pais têm baixo nível de instrução veem como seus resultados educacionais se deterioram na medida em que cresce a desigualdade na renda. Pelo contrário, o efeito é escasso ou nulo nas pessoas cujos pais têm níveis médios e altos de formação acadêmica”, destaca um comunicado da OCDE.
Os programas de luta contra a pobreza não bastam para criar uma maior igualdade de oportunidades no longo prazo, afirma a pesquisa. Entre as medidas essenciais se incluem “as transferências de dinheiro e o aumento do acesso aos serviços públicos, como a educação, a formação e a saúde de alta qualidade”.
Förster destaca que o estudo sobre a desigualdade se centrou na renda e não na riqueza. Mas discussões recentes abordaram os dois pontos, sobretudo na França, desde a eleição do presidente socialista François Hollande, em maio de 2012. Pouco depois de eleito, Hollande anunciou o plano de gravar com imposto de 75% toda renda superior a um milhão de euros. Os tribunais franceses aprovaram uma versão moderada da iniciativa, mas muitas famílias endinheiradas já haviam se mudado para a Bélgica e outros países.
Economistas de diferentes cores políticas discutem se o aumento de imposto é bom para a economia, e o debate ganhou força com a publicação, em 2013, de O Capital no Século 21, do reconhecido economista francês Thomas Piketty. Esse professor defende a criação de um imposto internacional sobre a riqueza. Suas pesquisas mostram que a desigualdade na renda se aprofundou em muitos países, junto a 30 anos de queda na carga fiscal.
De acordo com Piketty, a brecha é particularmente notável nos Estados Unidos, mas também na “igualitária” França, onde 1% de seus 66 milhões de habitantes ganhavam, em média, 30 mil euros mensais em 2010, contra 1.500 euros por adulto dos 50% mais pobres.
Segundo a OCDE, uma situação semelhante existe em muitos de seus 34 países membros, que inclui países europeus, mas também Chile, Estados Unidos e México, entre outros. “Os 10% mais ricos da população na área da OCDE ganham 9,5 vezes a renda dos 10% mais pobres. Na década de 1980, essa proporção era de 7 para um e desde então aumenta continuamente”, afirma a organização.
Contrariando essa tendência, a desigualdade está em baixa no Chile e no México, mas a renda dos mais ricos é mais de 25 vezes superior à dos habitantes mais pobres nos dois países.
A publicação conjunta da OCDE e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), Perspectivas Econômicas da América Latina 2015, também divulgada no dia 9, analisa o papel da educação e das habilidades, e os especialistas afirmam que é preciso fazer mais para “elevar o nível educacional e abordar as desigualdades socioeconômicas persistentes e substanciais”.
Förster pontuou à IPS que a OCDE espera que os governos considerem suas conclusões como uma base para mudar as políticas. “Do contrário não sairemos da situação atual”, ressaltou. Envolverde/IPS/Utopia Sustentável

domingo, 27 de abril de 2014

As 10 cidades mais igualitárias do Brasil




O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. A constatação é do índice de Gini, produzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o mais famoso indicador para medir distribuição de renda.
No entanto, o Brasil tem registrado avanços nos últimos anos para diminuir sua desigualdade, mas o abismo entre os ricos e pobres ainda é gritante. Algumas cidades do país, todavia, contam com distribuição de renda mais equitativa do que as demais.
Por exemplo: entre os 4,5 mil moradores de São José do Hortêncio, no Rio Grande do Sul, não será possível encontrar nenhum bilionário ou multimilionário como aqueles que existem, em certa quantidade, em São Paulo. Mas tampouco será fácil localizar uma pessoa que não saiba ler e escrever: a taxa de analfabetismo, pouco maior que 1%, está entre as menores do Brasil.
E praticamente todos os cidadãos, com mais ou menos renda, estudam em escola pública até o ensino médio – trata-se da única opção disponível. Este cenário de pouca desigualdade garantiu à pacata cidade, junto com a também diminuta Botuverá, em Santa Catarina, o título de mais igualitária do país.
O ranking que pode ser visto a seguir é dominado por municípios do Sul e alguns poucos exemplares do Sudeste. “As cidades do Sul são menos desiguais em parte porque a população costuma ser mais educada, a desigualdade educacional costuma ser menor. São populações mais homogêneas”, afirma Rafael Osório, técnico do Ipea especialista em estudos de distribuição de renda.
A desigualdade de renda é tida como um elemento que atrapalha a coesão social, impedindo que indivíduos – sejam mais ricos ou mais pobres – sintam-se parte da mesma sociedade.
1) SÃO JOSÉ DO HORTÊNCIO (RS)
cidade1 saojose ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,28
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,36
População – 4.094
Em São José do Hortêncio, os 10% mais ricos ganham 4 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
2) BOTUVERÁ (SC)
cidade2 botuvera ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,28
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,49
População – 4.468 habitantes
Em Botuverá, os 10% mais ricos ganham 4,1 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
3) ALTO FELIZ (RS)

cidade3 altofeliz ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,29
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,41
População – 2.917 habitantes
Em Alto Feliz, os 10% mais ricos ganham 4,2 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
4) SÃO VENDELINO (RS)

cidade4 saovendelino ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,29
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,50
População – 1.944 habitantes
Em São Vendelino, os 10% mais ricos ganham 4,3 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
5) VALE REAL (RS)

cidade5 valereal ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,29
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,36
População – 5.118 habitantes
Em Vale Real, os 10% mais ricos ganham 4,1 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
6) SANTA MARIA DO HERVAL (RS)
cidade6 santamariadoherval ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,30
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,39
População – 6.053 habitantes
Em Santa Maria do Herval, os 10% mais ricos ganham 4,4 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
7) CAMPESTRE DA SERRA (RS)
cidade7 campestredaserra ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,31
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,39
População – 3.247 habitantes
Em Campestre da Serra, os 10% mais ricos ganham 4,5 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
8) TUPANDI (RS)
cidade8 tupandi ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,31
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,41
População – 3.924 habitantes
Em Tupandi, os 10% mais ricos ganham 4,6 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
9) CÓRREGO FUNDO (MG)

cidade9 corregofundo ECOD As 10 cidades mais igualitárias do Brasil
Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,32
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,50
População – 5.790 habitantes
Em Córrego Fundo, os 10% mais ricos ganham 4,9 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
10) MORRO REUTER (RS)
morro reuter ecod As 10 cidades mais igualitárias do Brasil
morro-reuter-ecod.jpg

Índice de Gini (Atlas 2013) – 0,32
Índice de Gini (Atlas 1991) – 0,38
População – 5.676 habitantes
Em Morro Reuter, os 10% mais ricos ganham 4,9 vezes mais que os 40% mais pobres. No Brasil, são 22,7 vezes mais.
Obs: O índice varia de 0 a 1. Só alcançaria zero se todo mundo em um local pesquisado tivesse exatamente a mesma renda. E exatamente um, apenas se uma pessoa concentrasse todo o dinheiro.
Na prática, portanto, o índice nunca encosta nesses extremos, só que quanto mais perto de zero, melhor. O da Noruega, por exemplo, é de 0,25. Já o do Brasil é de 0,50.* Publicado originalmente no site EcoD.