Mostrando postagens com marcador Noruega. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Noruega. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de junho de 2015

Em decisão histórica, Noruega diz não ao carvão


Twitt
"A Noruega diz tchau ao carvão! Vamos todos dizer adeus aos combustíveis fósseis" diz a arte feita pelo Greenpeace Noruega. Foto: ©Greenpeace
“A Noruega diz tchau ao carvão! Vamos todos dizer adeus aos combustíveis fósseis” diz a arte feita pelo Greenpeace Noruega. Foto: ©Greenpeace


Na sexta-feira (5) o parlamento da Noruega aprovou em votação unânime que o Fundo de Pensão do Governo Norueguês passará a adotar um critério de corte de investimento para empresas envolvidas na exploração e queima de carvão.
“A decisão da Noruega de desincentivo ao carvão é um exemplo para outros governos – e para investidores – de que o dinheiro de energia poluentes está mudando para as fontes renováveis e limpas”, disse o diretor-executivo do Greenpeace Internacional Kumi Naidoo.
E não se trata apenas de um feito único: é também uma medida vigorosa e enérgica. O Fundo de Pensão Governamental Mundial (GPFG) é o maior fundo soberano do mundo e de acordo com cálculos feitos pelo Greenpeace e pelas organizações Urgewald e Future in Our Hands, os novos critérios farão com que o GPFG seja forçado a retirar investimento de 122 empresas, totalizando 7,7 bilhões de euros.
“Esse é o maior corte em carvão da história, o que deve influenciar outros investidores e países a seguirem um rumo diferente”, comentou o diretor do Greenpeace Noruega, Truls Gulowsen. O critério de exclusão define especificamente que qualquer companhia que deriva mais de 30% de sua atividade do carvão será excluída do portfólio da GPFG. Isso inclui mineração de carvão e a queima do minério.
“É um dia para celebrar, mas o GPFG não vai se livrar de todas as companhias de carvão de seu portfólio, e nem de seus investimento bilionários nas indústrias de óleo e gás. A Noruega ainda está envolvida com a exploração de petróleo no Ártico, então por um lado a notícia é boa, mas ainda existe muito trabalho a ser feito pelo país antes de ser considerado um ‘amigo do clima’”, defende Gulowsen.
Em relação ao encontro do G7 na Alemanha, durante os dias 7 e 8 de junho, a decisão da Noruega deve servir de aviso aos líderes em emissão mundial. O grupo, formado pelos sete países considerados mais poderosos do mundo, ainda não conseguiu reduzir significativamente suas taxas de emissão de gás carbônico.
“Essa decisão do parlamento norueguês serve de inspiração para os líderes mundiais, e espero que isso influencie o encontro do G7 e também Conferência sobre Mudanças Climátias das Nações Unidas, a COP 21, que acontecerá em Paris”, concluiu Naidoo. (Greenpeace Brasil/ #Envolverde/Utopia Sustentável)


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Moradores são pagos para andarem ou pedalarem em cidade na Noruega





A administração da cidade norueguesa Lillestrøm realizou pagamentos aos moradores que andavam ou pedalavam em uma determinada via da região. A ideia surgiu para incentivar a população a deixar os carros em casa.
O valor de cerca de 35 reais foi pago apenas por algumas horas – tempo suficiente para não levar a cidade a falência. Baseado no sistema que eles chamaram de “pedágio inverso”, a iniciativa recompensou os que optaram pelo transporte alternativo.
Por meio de uma agência de saúde, foi realizada uma pesquisa que levantou alguns dados interessantes em relação à economia da cidade. Os dados mostravam que os modelos de transporte mais ativos são melhores financeiramente para o governo: economia de oito dólares por quilômetro via caminhada e quatro dólares por quilômetro via pedaladas.
Esses números foram usados durante a campanha realizada em uma ciclovia da cidade, que buscou incentivar o uso da bike. O prefeito da cidade, Ole Jacob Flætene, entendeu que, além da questão da saúde, do alívio no sistema de transporte e das questões ambientais, fazer os moradores refletirem sobre o uso da bike e da caminhada como meio de transporte pode trazer um bom retorno financeiro.
A cidade está construindo uma rede de ciclovias e uma série de estações de carregamento para carro movidos a hidrogênio, segundo o FastcoExist. CicloVivo/Utopia Sustentável 

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Noruega pagará US$ 150 milhões para manter floresta em pé na Libéria





Através de uma parceria feita com o governo norueguês, a Libéria se tornou o primeiro país africano a se comprometer em ter 30% das suas florestas sob leis de preservação até 2020. A Noruega irá pagar para manter a vegetação nativa em pé.
Apesar de não ter uma área florestada tão grande, a Libéria abriga espécies à beira da extinção, como chimpanzés, elefantes e leopardos. Para garantir a sobrevivência desses animais é imprescindível frear o desmatamento e criar reservas que garantam a proteção integral da fauna e flora.
Desde 2003, quando a guerra civil no país africano acabou, o corte ilegal cresceu abundantemente. Em 2012, a presidente Ellen Johnson Sirleaf aprovou medidas que permitiam a derrubada de 58% da floresta primária da Libéria. A decisão foi muito protestada e a líder acabou cancelando as autorizações.
O acordo entre Noruega e Libéria deve contribuir para a preservação ambiental, ao mesmo tempo em que reduz a emissão de poluentes, por manter a floresta em pé. “Financiamos projetos na Indonésia e no Brasil, mas eu acho que esta é a primeira vez que entramos em um acordo em nível de país”, esclareceu o conselheiro político do governo norueguês, Jens Frolich Holte, em entrevista à BBC.
O país africano não disponibilizará mais concessões para que novas madeireiras explorem as florestas até que, ao menos, 30% das reservas estejam protegidas e classificadas como áreas oficiais de preservação. Em troca, a Noruega se compromete em fornecer US$ 150 milhões. “Nós precisamos dar à Libéria uma esperança de longo prazo para o desenvolvimento, que é o que este dinheiro da floresta irá fornecer para eles, uma visão de longo prazo para um país, com a redução da pobreza e do desmatamento”, informou Holte. CicloVivo