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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cidade na Inglaterra lança ônibus movido a dejetos humanos





A sexta cidade mais populosa da Inglaterra, Bristol destaca-se por suas criativas invenções. A mais recente delas é um veículo coletivo que utiliza fezes, urina e lixo orgânico para se locomover.
O ônibus possui 40 lugares e roda até 300 quilômetros com o biocombustível cheio de gás biometano. Ele já está circulando nas ruas da cidade, ligando o aeroporto de Bristol e o centro da cidade de Bath.
Batizado de Bio-Bus, o coletivo foi inaugurado na última quinta-feira (20). A intenção é transportar cerca de 10 mil pessoas neste mês de experimentação, segundo a Bath Bus Company, empresa que opera o serviço.
O gás é gerado por meio do tratamento de esgotos e resíduos de alimentos impróprios para consumo humano. Para que possa operar, o dióxido de carbono e outras impurezas são retiradas, a fim de que o gás fique livre de odores.
Esse combustível deve ajudar a melhorar a qualidade do ar, uma vez que produz menos emissões do que os tradicionais. Por isso, a intenção é que essa alternativa sustentável seja usada para abastecer os transportes públicos da cidade.
Entre as descobertas interessantes vindas da mesma cidade está a utilização de urina como fonte de energia para carregar celulares. O método foi desenvolvido por cientistas britânicos em parceria com a Universidade de Bristol. A cidade também já usou um toboágua como “meio de transporte” em sua principal rua, Park Street, veja aqui. CicloVivo/Utopia Sustentável

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Aposentado constrói casa sustentável com menos de R$ 600




O professor aposentado Michael Buck juntou diversos materiais reciclados para erguer sua própria casa, uma pequena toca segura e confortável na cidade de Oxfordshire, na Inglaterra. Na construção, o professor gastou apenas 150 libras (o equivalente a 575 reais), apostando seu tempo livre e sua criatividade para erguer a nova residência, localizada em meio a uma área verde do município britânico.

Buck tinha 59 anos quando deu início à construção, baseada numa técnica milenar denominada COB, que utiliza apenas terra, areia e palha para erguer as estruturas. Mesmo com a simplicidade dos materiais, as construções baseadas na antiga técnica são resistentes ao fogo e aos abalos sísmicos. Segundo informou oCatraca Livre, um dos objetivos do britânico era mostrar para as pessoas que, para ter uma moradia, não é necessário gastar muito dinheiro e nem prejudicar o meio ambiente.

Antes de colocar a mão na massa para erguer a estrutura, o professor passou cerca de dois anos coletando resíduos possíveis de serem reaproveitados. Na lista de materiais, constam ripas de madeira, pedaços de ferro, vidros retirados da janela de um caminhão velho e o assoalho de um barco abandonado no quintal de seu vizinho.

Na casinha de Buck, as refeições são preparadas num fogão a lenha, que também serve de aquecedor para os ambientes durante os dias mais frios. Um rio que corre nas proximidades da residência fornece a água utilizada na casa, por meio de um sistema de encanamento convencional. Outro exemplo de arquitetura de baixos custos e com reaproveitamento de materiais é um centro comunitário autossustentável construído com garrafas plásticas, pneus e outros resíduos sólidos, que irá atender à população do Malawi, na África.
CicloVivo/Utopia Sustentável