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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Edifício construído em São Paulo reduz consumo de água potável em 94%





O EcoCommercial Building (ECB), edifício que utiliza mais de 20 tecnologias para construções sustentáveis baseadas em matérias-primas produzidas pela Bayer MaterialScience, acaba de receber a certificação LEED-NC Platinum do U.S. Green Building Council, que reconhece as melhores estratégias e práticas sustentáveis.
Este é o sexto prédio deste tipo construído pela Bayer no mundo que, além de suas matérias-primas, contou com soluções em sustentabilidade de mais 13 empresas parceiras que atuam no país.
“Estamos muito orgulhosos com este reconhecimento. Soluções como o ECB são muito importantes, pois considerando as megatendências previstas para as próximas décadas - como a escassez de energia - edifícios como este podem se tornar soluções de médio a longo prazo, já que são capazes de gerar toda sua energia e reduzir em até 80% o consumo”, reforça Fernando Resende, gerente do Programa EcoCommercial Building no Brasil.

Foto: Divulgação
Com projeto assinado pelo escritório de arquitetura Loeb Capote, o ECB Brasil foi construído no bairro do Socorro, em São Paulo. O empreendimento reduziu o consumo de água potável em 94,8%, graças ao aproveitamento de água da chuva, uso de equipamentos de baixo consumo e espécies vegetais com baixa demanda de irrigação. Além disso, 97% de todos os resíduos gerados pela obra foram desviados de aterros sanitários e destinados à reciclagem ou ao reaproveitamento.
Para reduzir o consumo de energia, 100% dos espaços têm acesso à luz e ventilação naturais, e apenas 5% dos espaços têm ar condicionado. Também são utilizados recursos como isolamento térmico em tetos e paredes com poliuretano, placas translúcidas de policarbonato nas fachadas que bloqueiam calor e permitem entrada de luz natural, brises, persianas e películas para proteção solar, além de diversas aberturas para circulação de ar.
Outro ponto de destaque deste projeto é que nenhuma árvore foi removida do terreno: 17 árvores foram incorporadas ao prédio e contribuem, entre outras coisas, para proteção solar.
Além disso, toda a geração de energia solar, consumo de água e energia por tipo de uso, volume de águas de chuvas captado e emissões de CO2 evitadas são medidos e controlados em tempo real, segundo a segundo, para evitar desperdícios. “Ainda na questão energética, em simulação, verificou-se que o ECB poderá ser o primeiro prédio do Brasil a gerar energia solar para cobrir 100% de sua necessidade anual. Os resultados serão verificados na prática com um ano de medição, o que vai acontecer em março de 2015”, reforça Resende.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Dispositivo transforma suor em água potável





Em parceria com um engenheiro e uma agência de publicidade, a Unicef criou um dispositivo que converte o suor em água potável. Os criadores afirmam que o objetivo da invenção bizarra é alertar a população sobre a escassez do recurso, gerando uma alternativa de produção de água potável, que pode ser direcionada para as localidades que têm acesso limitado ao recurso básico.
Batizado de Sweat Machine (livremente traduzido para “Máquina de Suor”), o dispositivo foi criado pelo engenheiro Andreas Hammar, que usou um filtro para extrair água potável de roupas usadas depois da prática de esportes. Primeiramente, o equipamento elimina as enzimas das peças de vestuário por meio de uma secadora, que gira e espreme as roupas usadas até concentrar a quantidade desejada do líquido.

Foto: Reprodução
A partir daí, o suor retirado das roupas é aquecido, evapora e passa por filtros especiais, responsáveis por eliminar sais, bactérias e outras propriedades indesejáveis encontradas na excreção corporal. Em sua forma líquida, o resíduo passa por um sistema caseiro – semelhante a um filtro de café – capaz de remover as fibras dos tecidos, e pronto: o suor se converte em água própria para consumo. O vídeo abaixo demonstra a curiosa transformação:

Para comprovar a eficiência do equipamento, a Unicef realizou testes com as roupas das pessoas que praticaram atividades físicas durante um campeonato de futebol na Suécia. Além de contribuir para a produção de água potável, as pessoas que se exercitavam no local também experimentaram amostras do líquido resultante da máquina de suor, comprovando que a água estava própria para consumo. Com informações do Discovery News.
Redação CicloVivo

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Garota de 17 anos inventa sistema portátil que limpa água e produz energia





Com apenas 17 anos, a jovem australiana Cynthia Sin Nga Lam desenvolveu um sistema portátil que pode facilitar muito a vida de pessoas que vivem em comunidades isoladas. A pequena tecnologia é capaz de purificar a água ao mesmo tempo em que gera energia.
A invenção foi apelidada de H2prO e tem como base apenas dois agentes principais: dióxido de titânio e luz. Ao entrar em contato com a luz, o titânio absorve a energia ultravioleta e gera radicais que auxiliam o processo de oxidação de compostos orgânicos, que se decompõem para produzir CO2 e H2O.
Os testes que usam o titânio para separar poluentes da água foram feitos pela primeira vez pelo japonês Akira Fujishima e serviram de inspiração para Cynthia em seu experimento. Para tornar o sistema efetivo, a jovem precisou testas diferentes combinações, com a adição de um agente de oxidação, como metanol, gliverol e EDTA, que atuam como excelentes redutores. Essa mistura eleva a produção de hidrogênio, usado como combustível, e tornam a decomposição mais eficaz.
O dispositivo é pequeno e composto por duas partes. A unidade superior é usada para a purificação da água, enquanto a divisão inferior serve para a geração de hidrogênio, conectada a uma célula de combustível e à unidade base para a filtração da água.

Fotos: Divulgação
Os testes feitos mostraram que o H2prO tem eficiência de 90% na remoção dos poluentes orgânicos, finalizando o processo em até duas horas. No entanto, em relação à produção de energia, o sistema ainda é instável, mesmo que a produção de hidrogênio fotocatalítico tenha sido satisfatória.
A jovem inventora é uma das finalistas do concurso de ciência do Google e, em sua apresentação, ela garante que continuará trabalhando para tornar o sistema ainda mais eficiente. Clique aqui para saber todos os detalhes deste sistema.
Redação CicloVivo