Diversas cidades no Brasil implementaram projetos de sustentabilidade
durante a Copa do Mundo no país, entre eles certificação ambiental dos estádios
e compensação das emissões diretas de gases de efeito estufa geradas pelo
evento. Os projetos foram coordenados por cinco ministérios, incluindo o de
Meio Ambiente e o de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com apoio do
Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma).
De acordo com o Pnuma, as ações combinam sustentabilidade ambiental,
inclusão social e geração de renda. As atividades coordenadas pelo Plano
Operacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa 2014 do Brasil incluem
ainda programas em apoio ao turismo sustentável, produção de alimentos
orgânicos e agricultura familiar. Outras iniciativas abordam a promoção da
inclusão social de catadores de recicláveis.
Brasil modelo
Segundo o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, o programa da ONU
trabalha "com esportes e meio ambiente há mais de 20 anos" e "colabora em trazer a
questão ambiental para os grandes eventos".
As
ações envolvem gestão de resíduos e reciclagem, certificação e gestão
sustentável das arenas, promoção da agricultura orgânica e sustentável,
compensação e mitigação das emissões geradas no evento, além da campanha
Passaporte Verde.
O chefe do Pnuma disse ainda que a "Copa foi só o começo" e
que espera que "o Brasil se torne modelo para novos padrões de consumo e
produções sustentáveis".
Passaporte Verde
As ações envolvem gestão de resíduos e reciclagem, certificação e gestão
sustentável das arenas, promoção da agricultura orgânica e sustentável,
compensação e mitigação das emissões geradas no evento, além da campanha
Passaporte Verde. Lançada antes da Copa do Mundo, a campanha Passaporte Verde
tem como objetivo promover o turismo sustentável no Brasil. A ação é coordenada
pelo governo do Brasil juntamente com o Pnuma.
Produtos e serviços
De acordo com Achim Steiner, com esta campanha o Pnuma
"disponibilizou informações para a tomada de decisão de consumidores e
produtores, criando mercado para produtos e serviços mais sustentáveis" e
fez "sua parte na Copa do Mundo do Brasil".
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o
"Passaporte Verde é um ganho muito grande para o turismo no Brasil" e
ele permite ao país "trabalhar a agenda de consumo e produção sustentável
em um novo patamar, junto com as Nações Unidas".
A campanha Passaporte Verde continuará após a Copa do Mundo.